Ciência e Saúde

Gêmeas siamesas passam por cirurgia de separação

As duas passaram pelo processo cirúrgico na última quarta-feira (11); família residia em Guararema e estão agora em Morrinhos (Goiás)

Lívia Rios

Publicado

há 1 ano

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Gêmeas siamesas passam por cirurgia de separação

Pais dizem que pessoas podem contribuir fazendo doação via PIX / Foto: Reprodução

O nascimento de gêmeos siameses são casos raros e que costumam atingir apenas uma em cada 200 mil gestações, segundo informações da Fundação de Medicina Fetal de Londres. Neste semana, repercutiu o caso das gêmeas siamesas Valentina e Heloá Prado, de três anos. As duas passaram pelo processo cirúrgico de separação na última quarta-feira (11), no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), localizado em Goiânia, e estão agora em processo de recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A equipe do O Novo entrou em contato com o pai das crianças, Fernando Oliveira dos Santos, para entender um pouco melhor sobre a história e como está sendo a fase de readaptação. 

“As meninas realizaram a cirurgia nesta semana, no dia 11 de janeiro de 2023, e elas estão ótimas, graças a Deus, seguindo no processo de recuperação das etapas cirurgias. Todo o tratamento está sendo acompanhado pelo doutor Zacharias Calil e pelo Hospital Hecad. Então, posso dizer que estamos sendo bem acolhidos pelo local como também pela equipe médica”, conta Fernando.

O pai disse ainda que está na expectativa para que as gêmeas retornem rapidamente para casa. “Estamos na luta para o que der e vier. Mas estamos confiantes que, em breve, e se Deus quiser, elas estarão conosco em casa.”

É válido destacar ainda que a família vem da cidade de Guararema. Além das gêmeas, há também a filha mais velha do casal, de sete anos, que nasceu na cidade. No entanto, em decorrência do caso, estão todos em Morrinhos, município de Goiás e realizando tratamento em Goiânia. 

“Não sabemos quando retornaremos a Guararema. De imediato, ficaremos em Morrinhos mesmo”, complementa Fernando sobre a possível volta a São Paulo.

Com relação a equipe médica, Zacharias Calil, responsável pelo caso, disse que o sistema urinário das meninas foi um dos que demandou mais tempo durante a cirurgia. “Os ureteres, canais que ligam o rim na bexiga, eram cruzados nas meninas. Os canais de uma, estavam conectados na outra. E como ele é muito fino e mal formado, exigiu um tempo maior.”

Por fim, Fernando diz que quem quiser contribuir com a causa, pode fazer uma doação via PIX: CPF - 376.193.828.44.

Lívia Rios é estudante de comunicação social • Jornalismo;

Além de repórter e apresentadora do jornal O Novo.