Ciência e Saúde

Verão no litoral; 38 praias impróprias para banho são monitoradas em ação preventiva contra doenças de transmissão alimentar

Prevenção inclui cuidados com alimentos, água e qualidade das praias

Sara Virginia

Publicado

ontem

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Verão no litoral; 38 praias impróprias para banho são monitoradas em ação preventiva contra doenças de transmissão alimentar

Foto | Reprodução monitoramento CETESB

Com a chegada do verão e o aumento de turistas no litoral paulista devido às festas de fim de ano e férias escolares, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Saúde e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), orienta os municípios a adotarem medidas preventivas para evitar casos de Doenças de Transmissão Alimentar (DTA). O foco está no controle de surtos relacionados à ingestão de alimentos contaminados e ao contato com águas impróprias.

A CETESB, em colaboração com a SABESP, realiza o monitoramento da qualidade da água e orienta a população sobre a segurança do consumo de água na Baixada Santista, garantindo que não houve alterações significativas na qualidade fornecida. Caso haja qualquer modificação, a companhia solicita que seja reportada imediatamente pelos canais oficiais.

A Secretaria de Estado da Saúde alerta sobre o aumento de casos de diarreia aguda e orienta que os municípios com alta incidência realizem investigação epidemiológica e coleta de fezes dentro de cinco dias após o início dos sintomas, o que é fundamental para identificar o patógeno causador do surto. Além disso, é importante que a população adote cuidados preventivos, especialmente com alimentos e bebidas. Entre as recomendações estão a lavagem constante das mãos, o consumo de alimentos bem cozidos e a preferência por água filtrada.

A CETESB monitora constantemente as condições das praias e disponibiliza no seu site informações detalhadas sobre a balneabilidade das águas, com destaque para a possibilidade de consultar, de forma prática, quais praias estão apropriadas ou impróprias para o banho. As praias são sinalizadas com bandeiras de diferentes cores, sendo a vermelha a que indica condição imprópria para banho. A CETESB recomenda que a população evite entrar no mar quando a praia estiver classificada como imprópria e, também, 24 horas após chuvas.

Atualmente, 175 praias estão sendo monitoradas pela CETESB. Destas, 38 foram classificadas como impróprias para banho. Entre as praias com classificação imprópria estão:

Praia Itaguá, Ubatuba

Praia Lázaro, Ubatuba

Praia Prainha, Caraguatatuba

Praia Cigarras, São Sebastião

Praia São Francisco, São Sebastião

Praia Arrastão, São Sebastião

Praia Pontal da Cruz, São Sebastião

Praia Deserta, São Sebastião

Praia Porto Grande, São Sebastião

Praia Preta do Norte, São Sebastião

Praia Itaquanduba, Ilhabela

Praia Itaguaçu, Ilhabela

Praia Portinho, Ilhabela

Praia Feiticeira, Ilhabela

Praia Praia do Julião, Ilhabela

Praia Perequê, Guarujá

Praia Enseada - Av. Santa Maria, Guarujá

Praia Ponta da Praia, Santos

Praia Aparecida, Santos

Praia Embaré, Santos

Praia Boqueirão, Santos

Praia Gonzaga, Santos

Praia José Menino - R. Olavo Bilac, Santos

Praia José Menino - R. Fred. Ozanan, Santos

Praia Milionários, São Vicente

Praia Gonzaguinha, São Vicente

Praia Aviação, Praia Grande

Praia Vila Tupi, Praia Grande

Praia Vila Mirim, Praia Grande

Praia Maracanã, Praia Grande

Praia Real, Praia Grande

Praia Balneário Flórida, Praia Grande

Praia Central, Mongaguá

Praia Vera Cruz, Mongaguá

Praia Santa Eugênia, Mongaguá

Praia Sonho, Itanhaém

Praia Baln. Jd. Regina, Itanhaém

No último Boletim de Balneabilidade, divulgado nesta quinta-feira (02), das 175 praias monitoradas, 38 foram classificadas como impróprias para o banho. A próxima atualização do monitoramento ocorrerá no dia 09/01/2025.

O tratamento de doenças transmitidas por alimentos e água envolve hidratação, sendo que em casos mais graves pode ser necessária a hidratação endovenosa. Hospitalizações são raras. Crianças e idosos devem receber atenção especial. Caso haja evacuações frequentes, dificuldades em hidratar, vômitos persistentes, pele e boca secas ou dificuldade para urinar, é necessário procurar atendimento médico. A Secretaria da Saúde reforça que medicamentos só devem ser usados com orientação médica.

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