Mulher é agredida com socos no rosto e chutes na barriga no Jardim Dulce, em Guararema; Polícia Militar detém autor

A prefeita Mara Bertaiolli apresentou nesta segunda-feira (24) o projeto que vai transformar parte do terreno do Clube Náutico Mogiano em um novo parque público da cidade. A área, que há décadas faz parte da paisagem afetiva do mogiano, passa agora a integrar o planejamento urbano da administração municipal, que pretende entregar o equipamento ainda no atual mandato.

Durante a visita ao espaço, a prefeita enfatizou que a proposta do município não é romper com a história do clube, mas garantir que o local continue aberto para a população. Ela defendeu que Mogi precisa ampliar suas áreas verdes e evitar que regiões simbólicas sejam convertidas em condomínios fechados. Segundo Mara, preservar espaços naturais é prioridade da gestão: “A cidade não pode perder áreas tão raras. Espaço verde tem valor social, cultural e ambiental.”

A negociação da área ocorreu após o Náutico enfrentar dificuldades financeiras que culminaram na inclusão de parte do terreno em um leilão judicial. Para evitar que o espaço fosse parar nas mãos de investidores externos, a Prefeitura decretou utilidade pública e ingressou no processo de arrematação. O município conseguiu adquirir a área por um valor significativamente menor que o avaliado no mercado, medida que, segundo a Procuradoria-Geral, garantiu a proteção jurídica do espaço.

Entre os presentes na visita estava o vereador Marcos Furlan (Podemos), atual tesoureiro e ex-presidente do Clube Náutico Mogiano. Ele ressaltou que a integração entre clube e prefeitura representa um alívio diante dos desafios financeiros enfrentados pela instituição. Furlan reforçou que a decisão não compromete o funcionamento do complexo e que a rotina de atividades segue normalmente. A família dele também administra a Furlan Academia Náutico, que permanece ativa dentro das dependências do clube.

De acordo com Furlan, todas as modalidades continuam disponíveis — desde as aulas de esportes e artes marciais até os cursos oferecidos pela escola e pela faculdade vinculadas ao Náutico, incluindo inglês e outras atividades educativas. “Os serviços seguem acontecendo. A parceria apenas amplia o alcance do espaço e ajuda a preservar um patrimônio que pertence à cidade”, afirmou.

Com quase um século de história e forte ligação com os esportes aquáticos, o Clube Náutico Mogiano é considerado um dos marcos tradicionais da cidade. Para a administração municipal, a criação do parque é uma forma de reafirmar esse legado ao mesmo tempo em que amplia as opções de lazer e convivência para os moradores.

O município já começou a desenvolver o projeto do Parque Náutico Mogiano, que terá uma concepção semelhante à transformação do antigo Clube Siderúrgico, hoje consolidado como Parque da Cidade. A expectativa é que o novo equipamento fortaleça a política de expansão de áreas verdes e ofereça mais um espaço de uso coletivo aos mogianos.

A descoberta da doença aconteceu em um momento inesperado na vida de Thiago Antônio Batalha, então com apenas 31 anos. O que começou como uma dor insistente na garganta e uma perna inchada sem explicação se transformou em uma corrida angustiante por respostas.

Entre idas e vindas ao médico, diagnósticos errados e uma espera que parecia interminável, a situação só se agravava. Foi quando uma febre intensa o levou à UPA do Jardim Universo e, pela primeira vez, alguém percebeu que ali havia algo muito sério. Após a biópsia, veio o choque: Linfoma de Hodgkin com metástase linfática. O câncer já havia tomado diversas partes do seu corpo. Era o início de uma batalha dura, onde cada passo exigiria coragem inclusive enfrentar esse primeiro baque sozinho, para proteger as pessoas que amava.

Mas o avanço da doença não deixaria espaço para segredos. A quimioterapia começou no ICESP, em São Paulo, e trouxe com ela todos os impactos físicos e psicológicos de um tratamento agressivo. A perna chegou a pesar 30 quilos, o cabelo enfraqueceu, a fome desapareceu, a mente balançou. Naquele período, a casa dependia financeiramente do irmão, que sustentava a família sem entender o tamanho da tempestade que Thiago enfrentava. Foi quando ele precisou contar tudo primeiro aos irmãos, depois aos pais.

A mãe, que se recuperava lentamente de uma doença grave, não hesitou: voltou a ficar ao lado do filho, rezou, segurou sua mão todas as noites e reacendeu nele a esperança que quase se apagava. Cada sessão de quimioterapia parecia um retrocesso, mas, ainda assim, ele se levantava no dia seguinte disposto a lutar. E foi no meio do caos que ele encontrou algo que ninguém esperava: força no riso. Inspirado por comediantes e pelos pequenos momentos felizes do cotidiano, decidiu transformar dor em propósito e criou o projeto “Vença Sorrindo”, para compartilhar sua história e levar ânimo a quem estava no mesmo caminho.

A partir dali, a luta deixou de ser solitária: tornou-se mensagem. Meses se passaram até que, em 17 de abril, um gesto simbólico mudou tudo. Após mais de um ano de tratamento, Thiago foi surpreendido com aplausos, faixa e emoção: era sua última quimioterapia. Ele tocou o sino da vitória reservado aos que vencem o câncer.

Homem não é super-herói: a verdadeira força está em cuidar da própria saúde

Mesmo com o fim do tratamento e a cura confirmada, Thiago sabe que o câncer não deixa apenas marcas físicas: ele muda a forma de enxergar a vida. Durante os cinco anos de acompanhamento, os exames frequentes e o medo de recaídas ainda o acompanhavam. Hoje, aos 39 anos e com alta definitiva, ele se tornou defensor de uma mensagem simples e urgente: se tivesse procurado ajuda antes, teria sofrido menos e quer evitar que outras pessoas passem pelo mesmo.

Com a experiência de quem chegou a enfrentar metástase, Thiago alerta que o maior obstáculo para o cuidado masculino é o preconceito. Muitos homens ainda associam ir ao médico a fraqueza, e usam o trabalho ou a falta de tempo como desculpa.

“A verdade é que existe medo de descobrir um problema. Mas a força não está em fingir que nada acontece, está em procurar ajuda a tempo”, afirma. Thiago acredita que a coragem está em se colocar em primeiro lugar, para continuar presente por quem ama. Por isso, reforça um recado direto: nenhum homem é super-herói. Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio e o primeiro passo para continuar vivendo.

“Se fosse a minha hora, eu iria sorrindo. Mas Deus quis que eu ficasse e vencesse.”

A manhã de sexta-feira (21/11) mobilizou a equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, após um tamanduá-mirim atropelado buscar abrigo em um posto de combustível no início da Rodovia Mogi-Dutra. Assim que foi acionada, a equipe de plantão realizou o resgate, levando o animal para avaliação veterinária.

O diagnóstico apontou boas condições de saúde, sem ferimentos que comprometessem a recuperação. Com isso, o tamanduá foi rapidamente devolvido ao seu habitat natural, em uma área de mata preservada na Serra do Itapeti — local considerado apropriado para a espécie e com condições ambientais seguras para sua reintegração. O veterinário Jefferson Leite, diretor da Vigilância em Saúde da Prefeitura, reforça que ações como essa garantem o manejo adequado da fauna e a proteção dos animais silvestres que acabam entrando em áreas urbanas.

A Secretaria Municipal de Saúde e Bem-Estar orienta a população a não tentar capturar ou manipular animais silvestres, já que a aproximação pode oferecer riscos tanto às pessoas quanto ao animal. Em situações de avistamento, presença em vias públicas, ferimentos ou qualquer cenário de ameaça, o morador deve acionar o Centro de Controle de Zoonoses imediatamente. A equipe realiza o resgate técnico, fornece os cuidados veterinários necessários e trabalha para assegurar que os animais retornem à vida livre com segurança. Os contatos para atendimento são (11) 4798-6785 e (11) 4798-6917.

O trabalho de manejo e preservação da fauna silvestre segue sendo prioridade para o Município, que mantém equipes de plantão para atender ocorrências e garantir a proteção dos animais que circulam próximos à área urbana.