O que eu quero para o meu filho?

Há algum tempo já venho pensado muito sobre o amor. Na verdade, quando comecei a buscar a Deus e compreender as mudanças que Ele, com o seu amor, fez em minha vida vejo que algo novo dele está acontecendo em mim e hoje chego aqui exatamente assim: alguém que tem sido despertado a viver na prática do amor, e ao mesmo tempo, alguém que encontra muita dificuldade em colocar isso em prática.

Eu me vejo muito aquém daquilo que Deus espera de mim. Quando lemos Filipenses 1:1-11 os versos que lemos não são apenas o início de uma carta, mas também uma oração de Paulo. Oração de gratidão a Deus pelas marcas de amor daquela igreja, e também uma oração para que aquela igreja crescesse ainda mais no amor.

Queridos é na igreja que testamos nosso amor pelas pessoas, é na igreja que suportamos uns aos outros em amor como diz o Apóstolo Paulo. É lá onde as nossas relações não envolvem dinheiro que podemos saber se de fato amamos as pessoas. A primeira marca de amor da Igreja é o amor às pessoas que precisam de Jesus, que não conhecem a Cristo. Precisamos despertar em nossos corações a necessidade dessas pessoas conhecerem a Cristo e serem salvas.

Quando falamos de amor, de comunhão na igreja, muitas vezes somos tentados a viver num círculo de amizade estreito de poucas pessoas. Às vezes tão estreito que não há espaço nem para os que são daqui, quanto mais para com os que são de fora. Nós precisamos despertar para nas pessoas o amor por elas que está dentro de nós. Nós precisamos, assim como a Igreja amar o evangelismo e ter paixão pelas almas. Uma paixão que se renova com o tempo e que não se acaba.

Não podemos ver as pessoas morrendo espiritualmente e não falar nada. Tem tanta gente carente do amor do Senhor Jesus, carente de um abraço, de companhia e nós que temos a verdade da salvação de Jesus, estamos calados, acomodados ou ocupados demais para amar, para falar desse amor para as pessoas.

Você ama as pessoas a ponto de parar parte da sua vida para apresentar o evangelho de Jesus a elas? Será que como igreja podemos amar mais os que estão sem Jesus à nossa volta? Muitas vezes estamos acomodados em nosso meio e não enxergamos o necessitado de salvação que está do nosso lado.

Vamos nesse tempo fazer uma reflexão sobre isso e mudar a nossa conduta em relação ao amor ao próximo.

Nos atributos de Deus encontramos a imutabilidade que é o fato de Deus não mudar o seu ser. Porém isso não quer dizer que Ele não pode agir de formas diferentes em determinadas ocasiões passando a impressão que Ele mudou. Números 23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?

O fato de Deus ser imutável nos causa impressão reta, imaginem se Ele fosse como um de nós mortais que muda de opinião a todo momento. Que ficasse em cima do muro ou mudasse de lado. Como seria para nós servir um Deus assim? Nosso Deus é único, imutável, e não precisa de retratação por mudanças em suas ações e falas.

Vamos encontrar na Bíblia alguns textos em que poderiam sugerir que Deus se arrependeu. Por exemplo: em Genesis 6: 6 então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Na nossa concepção humana por antropopatia, classificamos os sentimentos de Deus como os nossos de seres humanos. Arrependeu-se Deus nos leva ao entendimento que “entristeceu-se” Deus com a sua criação e por isso Deus tomou a decisão de destruí-la. Mas também levemos em consideração que Deus viu em Noé um homem justo e correto e por isso não destruiu totalmente a humanidade. A Sua tristeza e a Sua ira caíram sobre aqueles que haviam se desvirtuado dos propósitos da criação e eles sim foram punidos pelas suas condutas diante do Criador. Em Malaquias 3: 6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. 7 Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?

Nestes textos Bíblicos onde vemos essas expressões aos atributos e ou sentimentos de Deus, nós temos uma visão de atribuir a Deus sentimentos humanos, isso chama-se antropomorfismo (sentimentos humanos atribuídos a seres divinos ) por muitas vezes esses recurso são necessários pois o nosso vocabulário não têm as expressões exatas para relatar algumas atitudes divinas. Não têm uma tradução fiel ao que de fato está ocorrendo. Dessa forma podemos entender um pouco das atitudes de Deus relatadas em alguns textos Bíblicos, ainda que não compreendamos muito bem a analogia textual. Que a Graça de nosso Deus e a unção do Espírito Santo nos levem a compreensão dessas coisas de forma saudável.