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1º turno das Eleições 2022 acontece neste domingo

No Alto Tietê, mais de 1,2 milhão de pessoas poderão ir votar

Fabrício Mello

Publicado

há 2 anos

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1º turno das Eleições 2022 acontece neste domingo

Celso Ramos: “Todos devem participar”/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No próximo domingo (2), o primeiro turno das Eleições de 2022 será realizado em todo o país. No Alto Tietê, 1.221.164 pessoas poderão ir às urnas escolher seus representantes para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. O segundo turno, caso seja necessário, será realizado no dia 30 de outubro. 

Com os últimos preparativos sendo finalizados, a expectativa cresce, não só entre os candidatos e seus eleitores, mas também nas pessoas que irão trabalhar durante as eleições.

Para Vick Pinto Vicente, advogada e funcionária pública estadual, que atua como mesária voluntária há mais de 12 anos, a expectativa é de que haja mais pessoas indo às urnas, diferentemente do que aconteceu em 2020, ano de início da pandemia da Covid-19.

Ela também conta que, ao participar do processo eleitoral como mesária, ela consegue fiscalizar o desenrolar das eleições, além de ser um “ato de assistência ao exercício da democracia”. 

“O sufrágio universal é um mecanismo que possibilita aos cidadãos exercerem a soberania popular garantida pela nossa Constituição Federal”, explica Vick. “Dessa forma, ao votarmos conscientemente, a partir de uma reflexão madura e inteligente, sem sermos levados por boatos das redes sociais, desempenharemos um essencial papel no destino do país”, conclui.

Além das expectativas quanto ao resultado, os brasileiros também têm seus olhos voltados para o futuro do país.

Segundo o professor e historiador da Estácio, Celso Ramos, as Eleições de 2022 podem ser consideradas uma das mais importantes da história da democracia brasileira.

“Por várias razões: o cenário econômico alarmante, que coloca para o próximo presidente e congressistas a responsabilidade de retomar o crescimento e tirar os milhões de brasileiros que hoje estão abaixo da linha da pobreza dessa condição; o isolamento político internacional do Brasil; e a polarização política do país, que vem numa escala crescente desde as eleições presidenciais de 2014, também torna essa eleição uma das mais importantes”, explica o especialista.

Ele ainda ressalta que, para uma maior legitimidade da eleição, é importante que haja a maior participação popular possível.

“Conceitualmente falando, a democracia é o governo do povo. E, por que todos devem ter o direito a participar das eleições? Porque indistintamente todos vivemos no mesmo país, portanto, todos temos os mesmos direitos e deveres com a ‘coisa pública’”, encerra Ramos.