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Funcionários da Meta compartilham reações após demissões

Empresa anunciou que 13% do seu efetivo em todo o mundo seria desligado pois o “grupo precisa ajustar as contas”

Fabrício Mello

Publicado

há 2 anos

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Funcionários da Meta compartilham reações após demissões

Zuckerberg explicou que a receita foi menor que a esperada/Foto: iStock

Na manhã de quarta-feira (9), a Meta, empresa responsável pela controladoria do Instagram, Whatsapp e Facebook, anunciou que 13% do seu efetivo em todo o mundo seria desligado da empresa. O número equivale a cerca de 11 mil pessoas e, entre elas, alguns brasileiros afetados comentaram sobre o desligamento massivo.

No Linkedin, uma usuária descreveu sobre como a notícia a atingiu. Segundo ela, o aviso veio por e-mail e que a deixou “em choque”. “Ainda sem chão para acreditar”, resumiu a ex-funcionária da área de recrutamento da Meta. Ela ainda conta que foi “uma jornada incrível na companhia.”

Um outro ex-funcionário, da área de análise de dados, lamentou o desligamento da empresa e afirmou que irá “sentir falta de colegas e amigos” que fez durante seu tempo na Meta e que “tem muito orgulho” com eles. 

Pelo Twitter, uma outra ex-colaboradora, da área de marketing, escreveu que “trabalhar no Facebook foi um sonho”. "Quem me conhece sabe o quanto fui feliz e me dediquei durante esses quase 8 anos que trabalhei lá", completa.

Segundo Mark Zuckerberg, diretor-executivo e fundador do Facebook, o grupo precisa ajustar as contas. 

"Não apenas o comércio online voltou às tendências anteriores [da pandemia de covid-19], mas a desaceleração macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava. Eu entendi errado, e assumo a responsabilidade por isso", explicou em um comunicado, que elaborou as razões por trás dos desligamentos em todo o mundo.

"Decidimos remover o acesso da maioria dos sistemas da Meta para as pessoas que estão saindo hoje, dada a quantidade de informação sensível. Mas vamos manter os e-mails ativos por hoje para que todos possam dizer adeus", completou o diretor-executivo sobre as demissões em massa.