O coração voltou a pulsar!

Na reta final de 2023, iniciamos a projeção para o ano que vem, e devemos levar em consideração as mudanças que tivemos neste ano no mercado imobiliário.

A taxa Selic vem de quedas consecutivas em três reuniões do COPOM; sendo, hoje, 11,75 %. Temos como consequência que as taxas de financiamento bancárias estão/ficarão mais baratas. A previsão é manter a mesma no final deste ano.

Aliando-se à queda da Selic neste balanço positivo - tanto para esse ano que se encerra, quanto para o que projetamos para o ano que virá -, está o programa “Minha Casa, Minha Vida”, que não só voltou este ano, mas voltou melhor: menores taxas e maiores valores de imóveis alavancaram o financiamento da CAIXA, motivando as incorporadoras a investirem mais no setor. Esperamos mais redução nas taxas de juros e um aumento no teto salarial do programa para atender famílias de classe média ano que vem.

Com base nas mudanças que ocorreram, podemos concluir que em 2024 o mercado imobiliário estará mais aquecido e movimentando a economia nacional.

Rafael Donizete é corretor de imóveis em Mogi das Cruzes e formado na Escola Técnica da Lapa.

Passada as eleições, era de se esperar uma pequena “turbulência” no mercado de ações e, consequentemente, no setor imobiliário. Algumas ações de empresas estatais caíram cerca de 11,38% após os resultados finais das apurações das eleições.

No cenário imobiliário, segundo especialistas e investidores, a projeção é de “estabilidade”, ou seja, uma leve queda no setor de Médio-Alto Padrão, mas nada assustador. A meta do futuro governo é focar na baixa renda, a volta do Minha Casa Minha Vida. Isso faz com que a demanda por construtoras cresça bastante nesse período do novo mandato.

Também é importante ressaltar, segundo os especialistas, que os investimentos de taxa fixa e ações tenham uma queda considerável durante o atual governo, fazendo muitos migrarem para os imóveis, visto que a rentabilidade do mesmo está entre 10 a 12%/ano, dependendo da cidade.

Uma coisa é certa: independentemente do cenário político que se encontre, o setor imobiliário sempre estará firme e fielmente solidificado.

Rafael Donizete é corretor de imóveis formado pelo Colégio da Lapa em São Paulo

As vendas de imóveis subiram 6,2% no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação de Pesquisas Econômicas (FIPE). Apesar da alta da inflação, investidores estão diversificando sua carteira e aplicando seus rendimentos em lançamentos de imóveis de Médio e Alto Padrão, o que tiveram um aumento de 35,6%.

O cenário é otimista. Em suma, o setor imobiliário é um dos fatores que contribuem para o crescimento econômico de nosso país, gerando capital e empregos, o que faz a economia alavancar. O que quero dizer com esses números que acabei de citar aqui? Nada do que alguns de nós já não sabíamos: imóveis sempre serão uma ótima opção, quer seja para investimento ou para realização pessoal.