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O prefeito em exercício de Mogi das Cruzes, Téo Cusatis, se reuniu nesta quarta-feira (12), em Brasília (DF), com equipes técnicas do Ministério da Saúde para discutir o apoio financeiro e a adesão a programas federais voltados à abertura da Maternidade Municipal. O encontro também abordou o custeio de novos equipamentos e a ampliação de programas estratégicos da rede municipal de saúde.

Segundo Cusatis, o diálogo com o governo federal é fundamental para garantir o pleno funcionamento da unidade, que deve oferecer atendimento humanizado e de excelência. “O objetivo da prefeita Mara Bertaiolli e da nossa gestão é assegurar o apoio financeiro do Governo Federal para garantir o funcionamento da Maternidade e fortalecer a rede de atenção materno-infantil”, afirmou o prefeito em exercício.

As tratativas com o Ministério da Saúde começaram em junho, quando Cusatis e a secretária municipal de Saúde e Bem-Estar, Rebeca Barufi, se reuniram com o ministro Antônio Padilha para discutir a operacionalização da unidade. Em outubro, a prefeita Mara Bertaiolli recebeu o assessor do Ministério, Humberto Tobé, que visitou as instalações do futuro Hospital da Mulher e da Criança, no bairro Braz Cubas.

Durante o encontro em Brasília, além de Téo Cusatis e Rebeca Barufi, participaram Juliana Xavier Tavares Soares Matos (Rede Básica de Saúde), Aline Santos de Lara (Urgências e Emergências) e Paula Regina Lopes Godoy Beono (Odontologia). Pela equipe federal, estiveram presentes representantes de diferentes coordenações e assessorias do Ministério da Saúde.

A comitiva de Mogi apresentou ofícios solicitando apoio financeiro mensal e adesão a programas federais para o custeio da Maternidade Municipal, que contará com sete pavimentos, 90 leitos e estrutura completa para atendimentos em obstetrícia, neonatologia, diagnóstico por imagem e banco de leite humano.

Também foram apresentados pedidos para ampliação do Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (Teto MAC), inclusão no programa “Agora Tem Especialista”, incentivos do PAC Seleções, apoio à Cidade da Saúde, que deve abrigar o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), e regularização das UPAs Rodeio e Jundiapeba, condição necessária para habilitação e repasse de recursos federais.

A secretária Rebeca Barufi destacou a importância da parceria para a sustentabilidade da nova unidade: “Estamos trabalhando para que cada detalhe da Maternidade traduza o cuidado, o acolhimento e a segurança que nossas mulheres e nossos bebês merecem. Essa articulação com o Ministério da Saúde é essencial para que o serviço nasça forte e sustentável”, afirmou.

O Ministério da Saúde se comprometeu a analisar e priorizar as demandas apresentadas pela Secretaria Municipal de Saúde e Bem-Estar, dando continuidade às tratativas técnicas para a viabilização dos projetos.

Nos dias 15 e 16 de novembro, a cidade de Guararema será palco de uma ação solidária que promete unir a comunidade em prol de uma causa nobre. O Bazar Beneficente, realizado na Loja Maçonica Renascimento, no Bairro Nogueira, próximo ao Caipira, tem como objetivo arrecadar fundos para a compra de cadeiras de rodas e camas hospitalares, destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Durante os dois dias de evento, o público poderá encontrar roupas, calçados, acessórios, utensílios e diversos outros itens a preços acessíveis. Toda a renda obtida será revertida para a aquisição dos equipamentos de saúde, que serão doados a quem mais precisa. Os organizadores reforçam o convite à população para participar e divulgar o evento. “Sua presença faz toda a diferença. Traga sua família, amigos e vizinhos e venha contribuir com essa causa nobre”, diz a publicação divulgada nas redes sociais.

O bazar é uma oportunidade de fazer boas compras e praticar a solidariedade, ajudando a levar conforto e dignidade a pessoas da comunidade que enfrentam dificuldades.

O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) durante uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões. A ação faz parte da quarta fase da Operação Sem Desconto, deflagrada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU).

De acordo com a PF, o grupo criminoso é suspeito de realizar desvios que podem chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, por meio de descontos indevidos aplicados a beneficiários do INSS. Até a última atualização desta reportagem, nove pessoas haviam sido presas, incluindo Stefanutto.

Stefanutto foi afastado do cargo e posteriormente demitido em abril, após o escândalo vir a público. Ele presidiu o INSS durante parte do período em que teriam ocorrido as fraudes.

Em nota, a defesa de Stefanutto informou que ainda não teve acesso ao teor da decisão judicial, mas declarou estar “confiante de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”.