Emerson Leão critica Neymar e questiona presença do atacante na Copa de 2026

A Seleção Brasileira encerrou sua passagem pela Ásia com um gosto amargo na boca. A derrota por 3 a 2 para o Japão, de virada, deixou marcas profundas em uma equipe que parecia encaminhar um ciclo de afirmação antes da Copa do Mundo de 2026. Em vez disso, voltou com mais dúvidas do que certezas.

A atuação diante da Coreia do Sul havia deixado uma boa impressão: goleada, organização e domínio em campo. Contra o Japão, o primeiro tempo também foi promissor, o Brasil controlou a posse de bola, mostrou paciência e criatividade para furar a linha defensiva adversária, e foi para o intervalo vencendo por 2 a 0, com gols de Paulo Henrique e Martinelli.

No entanto, bastaram 19 minutos no segundo tempo para que a vantagem evaporasse. O Japão marcou três vezes em sequência e tomou as rédeas da partida, sem que o Brasil mostrasse poder de reação, nem mesmo na base da pressão. A falta de resposta coletiva e emocional escancarou as fragilidades de um time ainda em construção.

Mais do que o resultado, o desempenho preocupa. O técnico interino Carleto usou os amistosos para observações, mas o que se viu foi um time que, apesar do controle inicial, desmoronou diante da primeira adversidade. Foi a primeira derrota da história para o Japão e, também de forma inédita, a Seleção perdeu após abrir dois gols de vantagem em uma partida oficial ou amistosa.

A comparação com seleções europeias que atuaram nesta mesma Data Fifa só aumenta o incômodo. Enquanto times como a Espanha mostram entrosamento e organização coletiva, fruto de continuidade no trabalho técnico, o Brasil ainda parece buscar identidade e padrão de jogo. A distância em relação aos concorrentes diretos ao título mundial parece evidente.

Com menos de oito meses para a estreia na Copa, a virada sofrida e a instabilidade exibida na Ásia colocam em xeque o estágio de preparação da equipe. O tempo corre, e os testes se tornam cada vez mais comprometedores.

A 28ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 foi recheada de emoção, com grandes placares, rivalidades acirradas e nova leva de polêmicas com a arbitragem. A briga pelo topo da tabela esquentou, e a luta contra o rebaixamento ganhou novos capítulos dramáticos.

O grande destaque ficou por conta do Palmeiras, que atropelou o Red Bull Bragantino por 5 a 1, em uma atuação dominante no Allianz Parque. Com o resultado, o Verdão segue firme na perseguição à liderança, mostrando força ofensiva e equilíbrio mesmo sob pressão.

No Rio, o clássico entre Botafogo e Flamengo terminou com vitória rubro-negra por 3 a 0, com dois gols de Pedro. A equipe de Tite controlou o jogo fora de casa e segue na cola dos líderes. Outro clássico que pegou fogo foi Santos 3 x 1 Corinthians, na Vila Belmiro. O Peixe não apenas venceu, mas quebrou um longo tabu sem vitórias sobre o rival.

Em Minas, o Atlético-MG empatou com o Cruzeiro por 1 a 1 em um jogo marcado por uma polêmica de arbitragem: o escanteio que gerou o gol de empate do Galo foi considerado incorreto pela equipe celeste. Mesmo com um a mais durante boa parte do segundo tempo, o Atlético não conseguiu virar.

Outros resultados importantes incluem a vitória do Vasco sobre o Fortaleza por 2 a 0, fora de casa, e o triunfo do Mirassol por 3 a 1 sobre o Internacional, aumentando ainda mais a competitividade na parte intermediária da tabela. Sport e Ceará empataram por 1 a 1 em um confronto direto na briga contra o Z-4.

A rodada também reacendeu críticas à arbitragem. O pênalti marcado para o Palmeiras com auxílio do VAR e o escanteio polêmico no clássico mineiro foram os lances mais debatidos, levantando questionamentos sobre critérios e consistência nas decisões.

Com apenas 10 rodadas restantes, o Brasileirão entra em sua reta mais decisiva. Palmeiras e Flamengo se mantêm como favoritos ao título, enquanto a zona de rebaixamento segue embolada, prometendo fortes emoções até a última rodada.

A 18ª temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) foi oficialmente lançada nesta terça-feira (15), em evento realizado no Parque São Jorge, sede social do Corinthians, em São Paulo. Com 20 equipes participantes pela primeira vez na história, o campeonato promete ser a maior edição já realizada da principal liga de basquete masculino do país.

Entre as principais novidades da temporada 2025/2026 estão a adoção do sistema de rebaixamento, com os dois últimos colocados da primeira fase caindo para a Liga Ouro, e a classificação dos 16 melhores times para os playoffs. Outra estreia histórica será a presença de uma mulher como técnica principal de uma equipe na elite do basquete masculino brasileiro. A sérvia Jelena Todorovic, de 31 anos, assumiu o comando do Fortaleza Basquete Cearense, tornando-se a primeira head coach mulher da história do NBB.

“É um privilégio enorme. Uma garota pequena pode olhar para mim e dizer ‘ela se parece comigo, é possível’. Mas o mais importante é que quem está no cargo seja a pessoa mais capacitada, com liderança e conhecimento. Estou muito feliz por quem eu sou”, afirmou Jelena, que tem passagens como assistente técnica por equipes da NBA e da Europa.

A estreia do Fortaleza na competição será neste sábado (18), às 16h, contra o Vasco, no Rio de Janeiro. No mesmo horário, o Cruzeiro, um dos estreantes na liga, ao lado do Osasco, encara o São José. O atual tetracampeão Franca recebe o Osasco às 18h, completando os jogos de abertura. 

Com Minas e Flamengo novamente entre os favoritos ao título, a edição promete alto nível técnico e equilíbrio entre as equipes. Para o veterano Alex Garcia, símbolo do NBB aos 45 anos e ala-armador do Bauru, os clubes com maior investimento seguem à frente. “Na minha opinião, quem chega mais longe são os que mais investem. Mas mesmo com orçamento menor, o Bauru chegou entre os quatro. Franca mereceu o título passado. Acredito que eles, Minas e Flamengo devam estar nas semifinais de novo”, avaliou Alex, que acumula mais de 100 jogos pela seleção brasileira. “Depois dos 40, coloco metas pessoais e do time na pré-temporada. Isso mantém minha cabeça saudável, e o corpo responde. Quero fazer a melhor temporada da minha vida”, completou.