Mogi das Cruzes

Unidades de referência para Covid-19 passam a atender casos de síndrome gripal 

Aumento dos casos da síndrome é reflexo do surto de gripe registrado em vários pontos do País

Redação

Publicado

há 2 anos

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Unidades de referência para Covid-19 passam a atender casos de síndrome gripal 

Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes está intensificando as opções de atendimento aos pacientes com síndrome gripal. A partir desta segunda-feira (20), quatro unidades de referência para o novo coronavírus – Alto Ipiranga, Jardim Camila, Vila Suíssa e Ponte Grande – também estão atendendo casos de gripe sem necessidade de agendamento, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. 

A ação tem o intuito é oferecer alternativas aos mogianos que apresentarem sinais mais graves da doença, já que os casos leves podem ser monitorados em casa, evitando grandes aglomerações. As UPAs – Unidades de Pronto Atendimento 24 horas do Rodeio, Oropó e Jundiapeba, o PA Jardim Universo, o PA do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes e o Pró-Criança completam as opções de atendimento. 

“Desde a semana passada estamos observando movimento crescente nos Pronto Atendimentos em função dos casos de síndrome gripal e por isso estamos ampliando as opções de atendimento. A gripe e a Covid-19 possuem sintomas muito parecidos que precisam ser monitorados”, explica o secretário municipal de Saúde, Zeno Morrone Junior.

O aumento na demanda no município é reflexo do surto de gripe registrado em vários pontos do País. Para prevenir a gripe, a população deve manter os mesmos cuidados indicados para a prevenção da Covid-19, como evitar grandes aglomerações, intensificar a lavagem e higienização das mãos e manter o uso de máscara. Outras dicas são: manter os ambientes sempre muito bem arejados, aumentar o consumo regular de água e reforçar hábitos saudáveis, com o consumo regular de frutas e verduras. 

Os sintomas da gripe e do novo coronavírus são muito semelhantes, o que pode motivar maior procura às unidades por conta da preocupação com um possível agravamento. A principal orientação é ficar atento à evolução dos sintomas, especialmente nos primeiros cinco dias, e procurar atendimento em casos de agravamento, com atenção à febre alta.
Neste momento, não há vacina da gripe disponível na cidade. Ainda que tivesse, a nova cepa em alta, identificada como H2N3 Darwin, deve ser contemplada apenas nos imunizantes que serão produzidos no próximo ano.