Guararema

Guararemenses falam sobre a expectativa do novo governo

Natália Siqueira

Publicado

há 5 anos

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Guararemenses falam sobre a expectativa do novo governo

Na última terça-feira, 01 de Janeiro, Jair Messias Bolsonaro (PSL) tomou posse como novo presidente do Brasil. A cerimônia de posse presidencial durou cinco horas, com discursos no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Após desfilar por Brasília ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ele e o vice-presidente empossado, Hamilton Mourão, prestaram juramento à Constituição e assinaram o termo de posse diante de um plenário da Câmara dos Deputados lotado.
Bolsonaro reforçou o discurso utilizado em sua campanha de combate ao "socialismo" e à "ideologia de gênero. Aos parlamentares, após ser oficialmente empossado, o presidente prometeu partilhar o poder de forma progressiva com estados e municípios. Eleito numa campanha marcada pela polarização, Bolsonaro também falou em união.
Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, 115.000 pessoas acompanharam a cerimônia na Esplanada dos ministérios. O público reagia aos gritos de “mito”, apelido de Jair Bolsonaro entre seus admiradores.
Quem roubou a cena e superou todas as expectativas foi a esposa do presidente, Michelle Bolsonaro, que quebrou o protocolo ao discursar no parlatório do Palácio do Planalto por meio de libras, linguagem de sinais usada por surdos-mudos. Ao seu lado, uma tradutora vocalizava os sinais da primeira-dama, seu discurso causou grande emoção a todos que acompanhavam a posse.
Os brasileiros estão otimistas e confiantes de que o presidente eleito fará uma boa candidatura. Em Guararema onde o candidato teve 76,67% dos votos no 2° turno, as expectativas dos eleitores são as melhores possíveis.
Marcos Britto fala da mudança na forma de governar o país. “Sem dúvidas haverá uma grande mudança na forma de governar, o primeiro sinal disso é a composição dos Ministérios. Acredito que daremos um grande passo para o desenvolvimento, investimentos voltarão a fazer do Brasil um país forte. Tenho esperança de que a impunidade, a corrupção e o aparelhamento do Estado poderão diminuir, o que fará com que os investimentos nas áreas da saúde, educação e segurança sejam mais eficientes”, ressaltou.
Ivone Gobetti Rodrigues disse estar feliz e confiante com a posse do novo presidente. “Ainda teremos que aguardar para realmente sentir a mudança, mas com certeza nosso país será melhor daqui para frente. Temos no poder alguém de fé, competência e com muita vontade de fazer o melhor para nosso Brasil”, comentou. 
Luis Gustavo disse que suas esperanças são grandes. “Tenho expectativa no aumento imediato da segurança pública, na diminuição do Estado e do funcionalismo público que possibilitarão a retomada do desenvolvimento econômico com o investimento público em infraestrutura urbana e aumento imediato da atividade na construção civil e na indústria. Além do aumento na renda da população em conjunto com a modernização administrativa e redução do Estado que possibilitarão também melhorias necessárias nas áreas da saúde e educação, gerando consequentemente o crescimento econômico e social do nosso país”.
Já Francisco Junior acredita que terá uma mudança significativa de direção e que o novo governo terá que aprender a governar. “As expectativas com um novo governo sempre devem ser as melhores, afinal devemos torcer para o bem maior do Brasil. Mas particularmente, vejo um governo de muitas palavras e ações que não refletem as mesmas, isso já ficou visível na quantidade de ministério que em seu discurso seriam 15 e são 22. Não aumentaria a carga tributária existente, agora é cogitado aumentar o IOF. Vejo nisso, que o governo passará por uma metamorfose, terá um choque de realidade e terá dificuldades em conseguir colocar em prática tudo que estimulou sua vitória. A economia por si só voltará a andar em passos largos, a segurança pública tende a se tornar mais eficiente, porém não apenas pelo governo federal, mas também pela atitude dos governadores em querer mudar. É importante lembrar que não se governa sem o congresso”, explica Francisco.