Entrevistas

Outubro Rosa: equipe do O Novo realiza entrevista com moradora de Guararema que venceu o câncer de mama

Edite Nascimento contou com exclusividade como descobriu o tumor e o processo da doença; em oito meses ela já estava curada

Lívia Rios

Publicado

há 2 anos

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Outubro Rosa: equipe do O Novo realiza entrevista com moradora de Guararema que venceu o câncer de mama

Esperança. Edite Nascimento contou com exclusividade como descobriu o tumor e o processo da doença; em oito meses ela já estava curada

A Campanha Outubro Rosa é um dos movimentos mais conhecidos e que marca o público feminino. Seu objetivo se baseia na prevenção e conscientização do câncer de mama, doença que mais incide em mulheres no mundo. Com o final do mês se aproximando, a equipe do O Novo realizou uma entrevista de superação exclusiva com Edite Maria Xavier do Nascimento, profissional da área da beleza, pastora e moradora de Guararema, que passou pela enfermidade. 

Ela nos contou em detalhes como descobriu o tumor. “Olha, eu não sentia nada no começo. Eu fazia autoexame e não sentia nada. Inclusive, quando eu fui fazer a mamografia, uma das médicas disse que tinha uma gordurinha na mama, mas eu não dei importância. Eu fiquei dois anos sem realizar o exame.”

“Depois de dois anos, num exame de rotina, o Dr. Gilmar, que foi um anjo na minha vida, ele veio e avisou que tinha algo de errado. Foi aí então que fui diagnosticada com a doença. Logo, já foi solicitado a ultrassonografia dos seios e, em seguida, já fui também encaminhada para a biópsia”, complementa.

Edite mencionou ainda que, depois de diagnosticada com a doença, passou a sentir todos os efeitos, mas que isso era uma reação imposta pela sua mente, já que a mesma possui poder sobre aquilo que está acontecendo. 

Outra questão levantada pela nossa equipe foi sobre como foi dar início ao tratamento. Edite pontua que não tinha como ‘não’ sentir uma preocupação no momento do combate. “Quando eu fui fazer minha primeira quimioterapia, não posso negar que senti ansiedade, isso porque é algo novo e você não sabe o que vai enfrentar. De repente, quando eu cheguei para realizar o tratamento, eu vi aquelas pessoas fazendo e fiquei nervosa, mas me veio uma força muito grande.”

A entrevistada destacou também que, enquanto os médicos colocavam a quimio, o Salmo 103 despertou em seu coração “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. (Salmos 103:1)”. 

“Eu sabia que estava passando por aquilo porque Deus tinha permitido, para que eu pudesse glorificar o seu nome. E que através da minha vida, outras também seriam fortalecidas”, inclui.

Durante o bate-papo, Edite comentou conosco que a fase mais delicada que ela precisou enfrentar foi para realizar a quimioterapia branca. Isso porque o procedimento tinha como reação o aparecimento de bolhas. As suas, geralmente, saíam nos pés. Ela ainda expõe que as mulheres precisam ser confiantes na hora de enfrentar esse desafio.

Com relação ainda ao processo mais difícil, a mesma disse que, em algumas vezes, ela acordava de madrugada com o pensamento de que iria morrer, mas ela trabalhava sua esperança e destacava que aquela não era a sua convicção.

Edite aproveitou ainda para destacar que, apesar de não ter sido fácil, ela não pensou em desistir, pois ela estava firme na sua fé.

Por fim, a convidada finaliza contando quanto tempo levou para ser curada. “Minha história é um milagre. Oito meses eu já estava livre do câncer, para glória e honra do Senhor.”

 

Lívia Rios é estudante de comunicação social • Jornalismo;

Além de repórter e apresentadora do jornal O Novo.