Ciência e Saúde

Em uma semana, Mogi registra 1.228 casos de Covid

Secretaria de Saúde de Mogi reforçou os cuidados e procedimentos para evitar a propagação da doença, que matou uma pessoa esta semana 

Tatiana Silva

Publicado

há 1 ano

em

Em uma semana, Mogi registra 1.228 casos de Covid

Foto: Divulgação

Com o aumento dos casos de síndrome gripal, grande parte deles causados pelo novo coronavírus, a Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes resolveu reforçar os cuidados e procedimentos para combater a propagação da doença, com mudanças na rotina da população. 

Segundo dados do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), em uma semana (3 e 10 de junho), houve um aumento de 2% em novos casos confirmados da doença em Mogi das Cruzes, sendo 1.228 pessoas confirmadas com o vírus e uma morte. Em Guararema, neste mesmo período, foram registrados 193 novos casos e nenhum óbito.

Nas cidades do Alto Tietê, de acordo com levantamentos, foram notificados 7.946 casos e  três mortes, sendo uma delas de Itaquaquecetuba e uma de Suzano.

Entre os principais sintomas da síndrome gripal estão: tosse, dor de garganta, coriza, ausência de paladar ou olfato, diarreia, dor abdominal, calafrios, dor no corpo, cansaço ou dor de cabeça. Eles podem ou não serem causados por infecção pelo Sars-Cov 2, que causa a Covid-19. “Casos leves, em pacientes sem comorbidades, devem ficar isolados em casa para não contaminar mais pessoas”, explica a médica da Vigilância Epidemiológica, Roberta Thorp.

A orientação é procurar atendimento médico nas unidades de referência para Covid-19 caso apresente falta de apetite, tosse persistente, febre diária, dificuldade para ingerir líquidos ou falta de ar ao dar alguns passos.
 
Variante

Levantamentos apontam que a variante BA.2 já corresponde à maior parte das infecções atuais e está relacionada ao aumento recente do número de casos. Ela ocorre por meio do desenvolvimento de mutações, onde os vírus conseguem desviar a imunidade que desenvolvemos, seja por vacinas ou por episódios prévios de Covid-19. 

De acordo com a dra. Anna Paula Romero, médica infectologista, os cuidados a serem tomados para conter o avanço da disseminação da doença são a imunização. "Sem dúvida, a medida mais importante é a vacinação. O uso da máscara é uma medida imediata e fácil de ser implementada diante de períodos em que a doença piora. Mas não iremos usar máscaras para sempre. A vacina é a ferramenta que fará com que a Covid se torne uma doença respiratória branda para a maioria das pessoas.” 

Sequelas

A variante Ômicron apresenta um amplo potencial de contágio, infectando um número maior de pessoas que as variantes anteriores. Podendo haver diversas sequelas pós-Covid. Nas últimas semanas, viralizou nas redes sociais a foto da cantora Joelma com o rosto inchado. A artista contou que contraiu o vírus quatro vezes e ainda sofre com as sequelas da Covid-19. O médico clínico-geral Roberto Debski explica: "As sequelas podem causar dores, alterações de mobilidade, desconforto, mudanças na aparência, alterações na circulação periférica, entre outras.” Ele recomenda: "Confira se suas doses de vacina estão em dia. Caso tenha sintomas gripais, faça o teste da Covid-19 e use máscaras”.