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Encerro hoje mais um ciclo incrível em minha vida! Nestes sete meses como repórter no jornal O Novo, pude escrever matérias sensacionais, realizar apurações fantásticas e participar de coletivas que me ensinaram muito.

A cada entrevista realizada, era um pedacinho do meu coração que se enchia de orgulho, por ter o privilégio de trabalhar justamente com o que mais me motiva nessa vida. O sentimento de gratidão transborda em mim ao escrever esse texto.

Nesta redação, trabalhei com uma das partes mais importantes do Jornalismo; e pude encontrar no O Novo profissionais maravilhosos e dispostos a me ajudar no meu crescimento profissional. Deixo aqui meus agradecimentos a Vania Sousa, editora-chefe, e ao meu colega de trabalho Fabrício Mello, por dividir a redação comigo todos os dias. Ao Júnior Siqueira e Débora Palumo, por confiarem em meu trabalho, e a todos da equipe da agência de publicidade Evve.

Tenho plena certeza que, ao me formar este ano, lembrarei de cada momento vivido neste lugar!

O Agosto Dourado é marcado pela luta do incentivo à amamentação. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Unicef (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância), cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento das taxas de amamentação para bebês até o sexto mês de idade; e complementada por pelo menos até dois anos.

No mundo, existe a Semana Mundial do Aleitamento Materno, realizada do dia 1 a 7 deste mês. O tema da campanha deste ano é “Apoiando e Educando”; e se renova anualmente. A cor dourada foi escolhida por ter relação com o padrão ouro de qualidade do leite materno.

Pediatra, neonatologista, coordenadora de Pediatria do Hospital IGESP e membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Patricia Marañon afirma que a amamentação traz muitos benefícios ao bebê e à mãe: “Amamentar diminui os riscos de infecções, alergias e dermatites em bebês. Já para as mães, reduz o risco de cânceres de mama, útero, ovário, endometriose e depressão pós-parto, além de aumentar o vínculo entre mãe e filho”.

Quando o assunto é maternidade, muitas opiniões e críticas aparecem trajadas de opiniões. Com isso, há um aumento no número de mitos relacionados à amamentação. Segundo a dra. Patricia, um dos mitos mais falados é a mulher possuir leite fraco. “Isso é mentira, todas as mulheres são capazes de amamentar”, garante. A velha história de que alimentos como canjica e cerveja preta aumentam a produção de leite, também é mentira.

“A mulher não pode amamentar em algumas situações específicas, como: cirurgia de redução de mama, pois os ductos de leite podem ficar prejudicados, ou se a mãe tiver algumas doencas específicas”, completou a médica.

A neonatologista recomenda às mães a montarem uma rede de apoio em casa: “Essa rede é importante para que, após o nascimento do bebê, a mulher tenha apoio neste momento tão delicado, e que consiga se dedicar com calma à amamentação, pois não é fácil, e o pós-parto também dificulta bastante”. 

Mogi das Cruzes

Em Mogi das Cruzes, durante todo o mês de agosto, a Secretaria Municipal de Saúde promoverá ações de incentivo ao aleitamento materno. Serão diversos eventos para chamar a atenção das mães e de seus familiares sobre a importância da amamentação.

Guararema

Como ação da Campanha Agosto Dourado, as equipes de enfermagem das Unidades de Saúde e da Santa Casa de Guararema participaram de uma capacitação com a médica pediatra Rosângela Debora da Cunha, do Banco de Leite Humano de Mogi das Cruzes. 

Neste mês de agosto é celebrado o aniversário da Lei Maria da Penha, que foi sancionada no dia 7 de agosto de 2006. O mês é todo dedicado à campanha de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher, e tem a cor lilás como marca registrada.

A lei se originou após uma mulher ficar paraplégica ao ser agredida pelo marido. O objetivo da campanha é divulgar cada vez mais a importância de denunciar.

Um dos desafios enfrentados pela campanha, é a falta de confiança da população na efetividade da legislação, que muitas vezes não é ouvida ou sofre algum tipo de preconceito ao denunciar.

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), 15 casos de feminicídio foram registrados entre os meses de janeiro e junho deste ano. O Estado é o que mais apresentou aumento nas taxas de homicídio de mulheres no Atlas da Violência, publicado em 2019.

Este crime pode ser evitado, a campanha do agosto lilás reforça o ano inteiro a importância de denunciar o agressor, para isso disque 180.