Guararema apresenta um avanço significativo em relação à Covid-19 e a casos de Influenza A, o H3N2. Do dia 31 de dezembro de 2021 ao dia 3 de janeiro, foram confirmados 24 casos do novo coronavírus e, do dia 3 de janeiro até o momento, foram registrados mais 15 casos da doença. Já os casos de síndrome gripal, causada em parte pelo subtipo do vírus influenza A, o H3N2, da variante Darwin, não estão sendo notificados nem comprovados por falta dos exames específicos para o vírus.
Ao contrário da Covid-19, que evolui principalmente a partir do sétimo dia, a gripe causada pelo vírus H3N2 apresenta sintomas agudos já nos primeiros dias. Em relação à transmissão, álcool em gel tem maior importância no combate contra a Influenza, porque o vírus da gripe permanece sobre superfícies em que tocamos com nossas mãos. Por causa da semelhança dos sintomas, as duas infecções podem, inicialmente, ser confundidas. O diagnóstico certeiro só é possível com um teste de antígeno, mas especialistas explicam que há sinais que podem ajudar a diferenciar as doenças.
A equipe do jornal O Novo esteve com a paciente Érica Oliveira, que estava de atestado antes do Natal pela suspeita de H3N2. Na véspera, ela se reuniu com a família, após a festividade, exatamente no dia 30 de dezembro, três pessoas da família foram diagnosticadas com a Covid-19. Todos foram infectados durante a comemoração.
Em seguida, Érica teve uma piora e voltou para uma nova avaliação, constatando o coronavírus.
Sintomas da gripe
Os principais sintomas da gripe Influenza nos primeiros dias são: Febre alta, calafrios, dores musculares, tosse, dor de garganta (inflamação), intenso mal-estar, perda de apetite, coriza, congestão nasal (nariz entupido) e irritação nos olhos.
Os sintomas da variante da Ômicron são diferentes das cepas anteriores do coronavírus e incluem: Dor de garganta, no corpo, principalmente na região da lombar, congestão nasal (nariz entupido), problemas estomacais e diarreia.
As variantes Delta e Gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir: Perda de olfato e paladar, dor no corpo, de cabeça, fadiga muscular, febre e tosse.
Brasil
O aumento dos casos e internações por Covid-19 e da gripe H3N2 no Brasil vem sendo registrado com tendência de alta desde o início de novembro e está encontrando um sistema de saúde menos preparado para atender à demanda por leitos de enfermarias e UTIs, não só nas regiões metropolitanas, mas principalmente nas cidades menores do interior. A possibilidade de colapso do atendimento aos novos casos é real e poderá acontecer nas próximas semanas.
Sendo assim, é bom lembrar que a pandemia não acabou, continuem adotando os cuidados preventivos, utilizando máscaras, higienizando as mãos e evitando aglomerações.