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Guararemense disputa a 24ª edição Surdolimpíadas no Sul

Junto à seleção brasileira, Maíra, que mora em Guararema, é a camisa 14

Fabrício Mello

Publicado

há 2 anos

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Guararemense disputa a 24ª edição Surdolimpíadas no Sul

Divulgação

No dia 1º deste mês, o ginásio do Sesi de Caxias do Sul (RS) foi palco da cerimônia de abertura da 24ª edição das Surdolimpíadas de Verão (Summer Deaflympics). O evento contou com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, atletas de 77 países e autoridades.

Além da primeira-dama, o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, e o secretário nacional do Paradesporto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Agtônio Guedes, representaram o Governo Federal. 

O Brasil já participou de seis edições do evento, ocupando a 56ª posição na classificação geral e recebeu o total de dez medalhas (1 ouro, 1 prata e 8 bronzes) em todas as edições . Na última edição, em 2017, na Turquia, foram conquistados um ouro e quatro bronzes.

A delegação brasileira é a segunda maior na competição, que conta com 237 pessoas, 199 atletas e 38 membros da comissão técnica. Nesta edição, os brasileiros estão disputando 17 modalidades no masculino e 14 no feminino e já conquistaram três medalhas de bronze, ocupando a 24ª posição no quadro de medalhas.

Entre os atletas, está Maíra Franco, de Guararema. Ela faz parte da equipe de handebol feminino e veste a camisa 14 da seleção brasileira. Em entrevista ao O Novo, Maíra falou sobre a experiência de representar o País nas Surdolimpíadas e das expectativas para depois da competição. 

Praticante do Handebol há uns 5 anos, ela diz que é a primeira vez que representa o Brasil no Deaflympics. “Estou muito feliz com essa conquista, é um sonho. A sensação de representar o país onde nasci é incrível”, disse, destacando a importância da competição para a união da comunidade surda por meio do esporte.  

Sobre suas expectativas, ela disse que espera continuar vestindo a camisa verde e amarela e manter a rotina de treinamento. “Infelizmente, não temos boa estrutura na modalidade de handebol, torço para que empresas privadas apoiem e patrocinem a CBDS”.