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Mogi das Cruzes

Trabalho artesanal da UNICAFISIO beneficia campanhas sociais do Fundo Social de Mogi

Produção é resultado de atividades terapêuticas que incentivam reabilitação, convivência e autonomia de pessoas acima de 60 anos

Pedro Henrique

Publicado

há 3 horas

em

Trabalho artesanal da UNICAFISIO beneficia campanhas sociais do Fundo Social de Mogi

Divulgação/PMMC

A presidente do Fundo Social de Mogi das Cruzes, Maira Cusatis, recebeu nesta sexta-feira (5) uma doação especial realizada pelas alunas da UNICAFISIO, no distrito do Rodeio. Ao todo, foram entregues 800 peças de artesanato e 172 brinquedos de pano, todos confeccionados por idosas atendidas pela Unidade de Fisioterapia e Reabilitação.

Durante a visita, Maira conheceu de perto o trabalho desenvolvido, conversou com as participantes e destacou a importância da parceria contínua entre a instituição e o Fundo Social, que mantém entregas semestrais de peças artesanais para apoiar campanhas e ações sociais.

“É emocionante ver o talento, o carinho e a dedicação. Cada peça entregue carrega amor e propósito. Essa parceria fortalece o cuidado com nossos idosos e transforma solidariedade em ação concreta para quem mais precisa”, afirmou a presidente.

A coordenadora da UNICAFISIO, Joelma Arnold, explicou que a unidade é voltada ao atendimento de pessoas acima de 60 anos, com foco na reabilitação e promoção da saúde por meio de atividades diversificadas. Segundo ela, a escola de artesanato desempenha papel essencial na reabilitação motora fina dos idosos, além de motivá-los por meio da produção solidária.

“Semestralmente, eles produzem diferentes peças e brinquedos destinados ao Fundo Social. Essa iniciativa motiva os idosos, pois eles sabem que seu trabalho leva amor e ajuda a quem precisa. O projeto ressalta a capacidade, independência e o valor social dos idosos”, destacou.

À frente das oficinas de crochê, tricô, bordado, teares, pintura e técnicas com materiais recicláveis há nove anos, a artesã Solange Cardoso reforçou o impacto emocional e terapêutico das atividades. Para ela, o artesanato é também uma ferramenta contra o isolamento.

“Muitos chegam apenas para socializar, mas descobrem capacidades que nem imaginavam ter. Em poucas semanas, tornam-se artesãos proficientes. O programa combate a discriminação e oferece um espaço de acolhimento, onde podem compartilhar suas histórias sem julgamento”, afirmou Solange.

Entre as participantes, está Celina Querubim, que frequenta as atividades há quase nove anos e ajudou na produção das peças entregues ao Fundo Social. “Eu me sinto muito bem aqui e gosto do que faço. O artesanato me motiva e me alegra. Meu lugar é aqui. Entro e já fico feliz”, contou.

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