Mogi das Cruzes

Sincomércio pede apoio de vereadores para rodar app de automonitoramento entre lojistas de Mogi

Ideia é que a ferramenta ofereça botões do pânico a baixo custo mensal para estabelecimentos comerciais

Redação

Publicado

há 1 ano

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Sincomércio pede apoio de vereadores para rodar app de automonitoramento entre lojistas de Mogi

Foto: Divulgação/CMMC

O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região), Valterli Martinez, e o diretor de Novos Negócios da entidade representativa, Márcio Junior, estiveram na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes nesta segunda-feira (7) a fim de pedir apoio para iniciar o SAM (Sistema de Automonitoramento) entre os comerciantes da Cidade. 

A ideia é contar com tecnologia da empresa mogiana Spada Global Hightech Solutions, que funciona no Polo Digital de Mogi, para oferecer um aplicativo de segurança que reúna proprietários de lojas em rede.
 
Além disso, a intenção é que a ferramenta ofereça botões de pânico — que poderão ser físicos ou disponibilizados virtualmente no celular — a baixo custo, isto é, por menos de R$ 10 reais ao mês a cada estabelecimento comercial. Participaram do encontro o presidente da Casa de Leis, Marcos Furlan (PODE), bem como os vereadores Edu Ota (PODE), Zé Luiz (PSDB), Mauro Yokoyama (PL) e Bigêmeos (PSD).
 
Segundo Martinez, o Sincomércio quer suporte político e legislativo para estabelecer convênios com a Guarda Municipal e parcerias com a Polícia Militar. O propósito é que as forças de segurança também contribuam com o SAM. 
 
Ainda de acordo com o presidente do Sincomércio, não haverá dividendos para o Sindicato, pois a empresa fornecedora da tecnologia é de Mogi. 
 
O projeto de instalação do SAM surgiu depois de ocorrências de invasões noturnas a comércios mogianos à noite para pequenos furtos. “São invasões periódicas para furtar coisas simples. Porém, os prejuízos financeiros são altos. Isso porque os invasores quebram telhados, arrebentam vidraças e janelas, destroem a fiação, entre outros danos aos lojistas. Muitas vezes, para furtar um celular, os criminosos acabam deixando prejuízos de R$ 10 mil, R$ 15 mil e por aí vai”, argumentou Martinez.
 
Por fim, Martinez comentou que pretende começar a rodar o aplicativo ainda neste ano e que haverá um período para o uso gratuito da aplicação. A intenção é que uma versão piloto comece a ser utilizada ainda em dezembro deste ano.