Na manhã desta sexta-feira (29), a Prefeitura de Mogi das Cruzes realizou uma coletiva de imprensa para apresentar o novo Cadastro Municipal de Habitação. A prefeita em exercício, Priscila Yamagami Kähler, ao lado do coordenador municipal de Habitação, Rogério Dirks Lessa, assinaram o decreto que institui o Cadastro Municipal de Habitação.
A partir de hoje, todos os mogianos que têm interesse em participar de programas habitacionais já podem acessar o novo sistema e se cadastrar.
Cadastro
O cadastro é destinado a pessoas que moram em Mogi das Cruzes há pelo menos três anos, têm 18 anos ou mais ou então são emancipados, brasileiros natos ou naturalizados, que não possuam imóveis em seu nome e não tenham sido previamente beneficiados por algum programa habitacional.
O último cadastro, de 2009, foi feito especificamente para o já extinto programa Minha Casa Minha Vida. Com isso, os cadastros antigos não valem mais.
O novo cadastro não é eliminatório, ou seja, caso o cidadão não seja contemplado por conta das especificações de algum programa, seu cadastro continuará no sistema para futuros programas.
“O cadastro é perene. Ou seja, ele continuará existindo, independentemente do governo que aqui estiver. Ele faz parte do programa Mogi Meu Lar, portanto, é uma política habitacional que traz efetivamente dignidade para a população”, destacou a vice-prefeita.
“É quase um censo habitacional. A partir dele, poderemos ter um panorama atualizado de quem são as pessoas que buscam acesso à casa própria e também do atual déficit habitacional da cidade. Com isso, conseguimos direcionar de forma mais assertiva recursos e programas”, complementou.
Já o coordenador municipal de Habitação, Rogério Dirks Lessa, lembrou que o cadastro é 100% on-line e que ele será uma ferramenta permanente. “Não é um cadastro para algum programa habitacional. É um cadastro do município. Dessa forma, quando vier algum programa habitacional para a cidade, o município já estará com o cadastro organizado”, frisou.
Rogério lembrou ainda que o cadastro não é uma fila, logo a data em que a pessoa se inscrever não vai gerar qualquer influência sobre a possibilidade de ela ser ou não atendida em algum programa habitacional. “As pessoas não precisam correr”, disse o coordenador.