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A atleta e influenciadora mogiana Júlia Alcântara vive um momento de ouro literalmente. Depois de conquistar duas medalhas de ouro no Campeonato Paulista de Jiu-Jítsu, nas categorias peso e absoluto, representando a equipe Academia Marangoni / Mogi das Cruzes, ela celebra muito mais do que o resultado nos tatames: celebra a mulher que se tornou.

Júlia conta que demorou para dar o primeiro passo no esporte, vencendo o medo do julgamento e a insegurança de começar algo do zero. “Eu não me via capaz, tive vergonha de iniciar um esporte do zero, com medo do julgamento. Mas o jiu-jítsu me ensinou a driblar o ego, a lidar com situações em que estou vulnerável e a desenvolver resiliência. Antes, quando eu achava que não conseguiria, já desistia  hoje eu vou até o fim”, afirma a atleta, que soma conquistas em várias faixas e títulos estaduais.

Para Júlia, o jiu-jítsu é muito mais do que uma arte de defesa pessoal: é uma ferramenta poderosa de equilíbrio emocional e autoconhecimento. “Nos dias de hoje, vivemos com a cabeça em um turbilhão de coisas, mas no tatame é o único momento em que estou 100% presente, sem pensar em nada além do agora. Isso muda completamente os meus dias”, conta. Segundo ela, o esporte foi um divisor de águas para a mente e para o corpo. “O jiu-jítsu me fez enxergar uma Júlia que eu nem imaginava existir as coisas incríveis que meu corpo é capaz de fazer, a força que eu tenho. Me deu mais confiança para todas as áreas da vida. Hoje me sinto capaz de tudo!”, completa. Além das conquistas dentro do esporte, Júlia também tem se destacado fora dos tatames.

Com mais de 84 mil seguidores nas redes sociais, ela divide a rotina entre os treinos, o jornalismo, a apresentação de programas de entretenimento e a criação de conteúdo digital. Sua presença online vai muito além das postagens: ela usa sua voz e suas experiências para inspirar mulheres a se reconectarem com a própria força interior, mostrando que o jiu-jítsu é, acima de tudo, um estilo de vida baseado na autoconfiança, disciplina e propósito. “É realmente um prazer imenso poder me conectar e trocar com tantas mulheres incríveis através da Internet. É muito gratificante saber que pude influenciar para o bem de alguma forma”, diz Júlia. 

A coragem não vem antes, ela surge quando você se permite ir até o fim.

Cada treino para Júlia Alcântara é uma nova lição. “O tatame me ensina todos os dias que o maior adversário somos nós mesmos. É incrível perceber que, para superar os desafios, preciso confiar em mim e na minha capacidade de decisão”, revela. Entre quedas, movimentos e tentativas, ela aprendeu a aceitar a vulnerabilidade como parte do crescimento, transformando situações que antes geravam medo em oportunidades de aprendizado e fortalecimento pessoal.

Para Júlia, o jiu-jítsu não é só defesa física, mas também mental e emocional. “Quando você se coloca em posição de vulnerabilidade, aprende a se levantar com mais força. Isso não fica só no esporte; leva para a vida inteira. Descobri que enfrentar pequenas derrotas no tatame me dá coragem para enfrentar grandes desafios fora dele”, explica.

Cada movimento, cada técnica, é também um exercício de paciência, concentração e autoconhecimento. O que a torna única é a forma como ela conecta essas experiências com outras mulheres. “Quero que as pessoas vejam que força não é ausência de medo, é saber lidar com ele. Acredito que o que acontece no tatame é um reflexo do que podemos fazer na vida.

O futuro profissional de dezenas de jovens guararemenses está sendo moldado por meio do Programa Jovem em Foco, uma iniciativa da Prefeitura de Guararema que une capacitação, orientação e estímulo ao autoconhecimento. Criado para apoiar adolescentes e jovens de 16 a 22 anos na construção de suas trajetórias, o programa oferece gratuitamente um conjunto de atividades que fortalecem competências essenciais para o mundo do trabalho e para a vida adulta.

Em sua 9ª edição, o Jovem em Foco segue firme na missão de ampliar horizontes e gerar oportunidades. Ao longo do mês de outubro, cerca de 50 jovens participam de encontros voltados ao desenvolvimento de valores fundamentais Força, Organização, Criatividade e Otimismo que simbolizam a essência do projeto. A metodologia inclui dinâmicas de grupo, palestras com profissionais convidados e visitas técnicas a empresas locais, permitindo que os participantes vivenciem, na prática, o ambiente corporativo e compreendam os desafios do cotidiano profissional.

Desde a sua criação, o programa já capacitou aproximadamente 300 jovens guararemenses, muitos deles conquistando vagas no comércio, em empresas e nas indústrias do município. Além de preparar os participantes para o primeiro emprego, a proposta desperta o senso de responsabilidade, de planejamento e de protagonismo, ajudando a consolidar uma nova geração mais confiante e preparada para construir o próprio caminho.

Idealizador da iniciativa, o secretário Odvane Rodrigues ressalta o impacto positivo do Jovem em Foco tanto no desenvolvimento pessoal quanto na formação profissional dos participantes. “O programa é uma ponte entre a juventude e o futuro. Ele contribui para o amadurecimento, amplia o olhar sobre o mundo e prepara nossos jovens para os desafios da vida, dentro e fora do mercado de trabalho”, destacou o secretário.

Em entrevista coletiva em Jacarta, Indonésia, nesta sexta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que traficantes de drogas também são vítimas dos usuários. O comentário gerou repercussão imediata e críticas nas redes sociais, levando o perfil oficial do governo a se retratar, afirmando que a “frase foi mal colocada”.

Lula criticou a política do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de combater cartéis na América Latina com operações militares. Segundo ele, Trump deveria focar no combate ao consumo interno de drogas em vez de enviar tropas e equipamentos militares para outros países. “Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente seria mais fácil combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”, disse.

O presidente brasileiro ainda condenou operações dos EUA no Mar do Caribe, que envolvem caças, navios de guerra e cerca de 10 mil homens, alegando risco de desestabilização regional e fortalecimento da diáspora venezuelana. Lula ressaltou que a soberania e a autodeterminação dos povos devem ser respeitadas e que pretende discutir o tema com Trump na reunião marcada para domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia.

Além disso, Lula defendeu uma abordagem baseada na lei e cooperação policial, em vez de ações militares externas. “Você não fala que vai matar as pessoas, você tem que prender, julgar e punir de acordo com a lei. É muito melhor os Estados Unidos se disporem a conversar com a polícia dos outros países para fazermos algo conjunto”, afirmou.