Ciência e Saúde

Outubro Rosa: classes do tratamento oncológico

Especialistas da saúde contam quais são os tipos de combate ao câncer de mama e como eles reagem sobre o organismo desse grupo

Lívia Rios

Publicado

há 2 anos

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Outubro Rosa: classes do tratamento oncológico

Em Guararema, campanhas de incentivo continuam, em razão do diagnóstico precoce. Foto: Comunicação/PMG.

O câncer de mama, por afetar boa parte do grupo feminino e ter a taxa de mortalidade alta, assusta um grande número de mulheres. Isso porque a doença pode apresentar adversidades durante o seu estágio inicial e começo do tratamento, dependendo do tamanho do nódulo cancerígeno. 

Em entrevista, a especialista em ginecologia, obstetrícia e mastologia, dra. Mariana Rosario, conta como funciona a quimioterapia e a radioterapia, tratamentos que são comuns ao combate da doença. “A quimioterapia é endovenosa ou por via oral, e as sessões são agendadas." A doutora ainda ressalta que a indicação e dosagem do tratamento são feitas por um oncologista clínico. 

Além disso, foi dito também que há vários recursos antes de se submeter a quimioterapia, para assim diminuir desconfortos, como uso de medicamentos. Já a radioterapia, por emitir radiações nas mamas, “não causa muitas reações, pois são aplicações locais”, complementa a profissional. 

“A quimioterapia é feita a cada 21 dias e a radioterapia diária”, inclui. 

Durante a entrevista, a médica ainda menciona que nem toda mulher que tem câncer de mama precisa realizar os dois tratamentos. O que direciona o caminho para os procedimentos é a fase em que o tumor se encontra. 

Com relação a todos os detalhes descritos, o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estimula campanhas relacionadas ao combate da enfermidade, para assim atingir o maior número de mulheres com o diagnóstico precoce.

Possíveis riscos

Em entrevista ao O Novo, o oncologista clínico e Presidente da Federação Sulamericana das Sociedades de Cancerologia - SBC, Luis Eduardo Werneck de Carvalho, destaca sobre possíveis reações do tratamento no organismo da mulher. 

“Invariavelmente, é raro o conceito de “rejeição” dentro da oncologia; o que pode ocorrer é uma ‘resistência’ ou ‘fuga’ do organismo ao tratamento que foi indicado, onde a mulher começa a apresentar aumento da doença e dos sintomas”, discorre.

Em suma, o especialista comenta que, normalmente, todas as pacientes toleram muito bem o tratamento oncológico e que cada vez mais os médicos estão empenhados em deixar o tratamento mais confortável e acessível.

Lívia Rios é estudante de comunicação social • Jornalismo;

Além de repórter e apresentadora do jornal O Novo.