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Petrobras reduz preços da gasolina e do diesel

Os preços dos combustíveis serão reduzidos; a gasolina terá uma diminuição de R$ 0,40 por litro (-12,6%), o diesel terá uma baixa de R$ 0,44 por litro (-12,8%), e o gás de cozinha terá uma redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%)

Leticia Faria

Publicado

há 1 ano

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Petrobras reduz preços da gasolina e do diesel

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha foi anunciada pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no dia 16 de maio, em Brasília. O valor desses produtos ficou mais barato nas distribuidoras desde a última quarta-feira (17). Os novos valores são reflexo da mudança da política de preço dos combustíveis da empresa.

Essas mercadorias, que já chegaram a preços exorbitantes, sofreram as seguintes reduções em seus valores; a gasolina terá uma diminuição de R$ 0,40 por litro, o que representa uma queda de 12,6%. Já o diesel terá uma baixa de R$ 0,44 por litro, equivalente a uma diminuição de 12,8%. Por sua vez, o gás de cozinha terá uma redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, o que corresponde a uma queda de 21,3%. 

A estatal de economia mista avalia que o valor do botijão de gás fique abaixo de R$ 100,00. No entanto, é essencial que, na hora da compra, o consumidor lembre que o valor final do produto nos comércios não é dado pelo governo. Seu valor pode ser afetado por fatores, como lucro da distribuição e revenda, impostos, mistura de biocombustíveis e margens.

A nova política de preços da empresa para os combustíveis no mercado resulta na revogação da Paridade de Preço de Importação. A fórmula, anteriormente utilizada, baseava-se nas variações do dólar e do mercado global de óleo, além de considerar os custos logísticos associados ao transporte e às taxas portuárias, etc.

"A nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil  a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que possamos diminuir nossa taxa de juros", disse o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A estatal pode se livrar de muitos obstáculos que a colocavam em posições desfavoráveis, e a volatilidade dos preços era uma questão que prejudicava tanto o consumidor quanto a própria empresa. Com isso, tanto o governo quanto o povo brasileiro serão beneficiados.

O presidente da instituição afirmou que a nova política seguirá a ‘referência internacional dos preços’, já que, de acordo com Jean, o preço global do petróleo ainda será considerado, porém em outro formato.

"Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Visando maximizar a incorporação de vantagens competitivas, sem nos afastarmos da referência internacional dos preços", disse.

"Quando falo referência, não me refiro à paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços altos, isso será refletido no Brasil. Isso ocorre porque consideramos as vantagens brasileiras ao estabelecer o preço, sem abrir mão de nossas vantagens nacionais", finalizou o presidente.