Mogi das Cruzes

Assistência Social de Mogi realiza workshop sobre acolhimento familiar no Cemforpe 

Boas Práticas em acolhimento familiar e convivência comunitária” foi o assunto central de reunião promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social na última terça-feira (10) 

Redação

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há 7 meses

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Assistência Social de Mogi realiza workshop sobre acolhimento familiar no Cemforpe 

Foto: Warley Kenji/PMMC

Através do serviço Família Acolhedora e programa Guarda Subsidiada, a Secretaria Municipal de Assistência Social, promoveu, na última terça-feira (10), no auditório do Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe), o workshop “Boas Práticas em acolhimento familiar e convivência comunitária”. O objetivo do evento foi compartilhar casos positivos de acolhimento familiar em Mogi das Cruzes e trocar experiências com profissionais especializados no tema, que foram convidados a falar.  

Estiveram presentes no evento, Kelly Pimentel de Lima, consultora do programa Família Guardiã, Guarda Subsidiada em famílias na Associação de Apoio à Criança em Risco e Jane Valente, doutora em Serviço Social e pesquisadora do Núcleo de Estudo de Políticas Públicas da Unicamp, referência em acolhimento familiar, com livro publicado e tese de doutorado a respeito. 

Em Mogi das Cruzes, o acolhimento nessa modalidade a crianças com medida protetiva e afastadas judicialmente de seus núcleos familiares de origem teve início com o serviço Família Acolhedora, a partir de uma parceria da Secretaria de Assistência Social com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Trata-se de um serviço subsidiado - a família que acolhe tem acesso a um suporte financeiro - e foi o Conselho que deliberou favoravelmente à liberação dos primeiros recursos, provenientes do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

O Família Acolhedora em Mogi das Cruzes teve início em 2020 e possui legislação municipal que o regulamenta, na qual está prevista a destinação de valor correspondente a um salário-mínimo para cada família acolhedora. Atualmente, na cidade, há 15 famílias habilitadas no serviço e oito crianças acolhidas. O objetivo é seguir ampliando esses números, para potencializar os benefícios, que são primordialmente um desenvolvimento mais saudável, estabelecimento de vínculos afetivos mais estáveis e maior acesso à convivência comunitária, em especial para crianças na primeira infância - zero a seis anos de idade.  

O custeio do programa está ocorrendo de forma compartilhada entre a Secretaria Municipal de Assistência Social, que assumiu o financiamento de 15 bolsas e o CMDCA, que aprovou mais 15. São, 30 vagas no total, já provendo o necessário dentro do plano de expansão do programa.  

O programa Guarda Subsidiada, implantado no município a partir de julho deste ano, segue os mesmos princípios do Família Acolhedora, porém neste caso, a criança é acolhida pela família extensa, seja ela biológica ou afetiva. É tida como uma modalidade mais protetiva, uma vez que há vínculos diretos de afinidade e afetividade entre acolhidos e acolhedores.   

As duas modalidades de acolhimento familiar não têm caráter definitivo, portanto somente são habilitadas famílias capacitadas e acompanhadas pela rede socioassistencial, que não estejam no cadastro de adoção, nem tenham antecedentes criminais. Mais informações sobre os serviços no site da Prefeitura.

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