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68% das crianças foram vacinadas em Guararema

A cidade de Guararema planeja vacinar mais de 1,5 mil crianças neste ano, com idade entre 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias

Lívia Rios

Publicado

há 3 anos

em

68% das crianças foram vacinadas em Guararema

Divulgação

A poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa, provocada por vírus que pode infectar crianças e adultos. Por isso, os menores de cinco anos devem ser vacinados para não desenvolver a adversidade.

Diante de informações vindas pela Prefeitura de Guararema, neste ano de 2022, é esperado que 1698 crianças sejam imunizadas, com idade variando entre 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
Até o momento, cerca de 69,80% foram vacinadas. Porém, em comparação aos outros anos, 2022 ainda segue com um número relativamente baixo de imunizados. Em 2021, por exemplo, o resultado chegou a 95,24%. Em 2020, 98,01%. Já em 2019, chegou a 94,60%.

Para que os resultados sejam satisfatórios, a Prefeitura de Guararema vem realizando ações que visem alertar os indivíduos sobre a importância da vacinação. Os espaços que receberam esta divulgação foram as escolas da região, como também os próprios meios de comunicação oficial do município.

Uma dúvida que é frequente para a população é sobre o local, dias e horários em que as crianças podem ser levadas e assim garantirem o imunizante. De acordo com a lista, foram expostos os seguintes endereços: CESAP, Rua São Vicente de Paula, 110 – Centro; UBS Benedicto Antonio Mariano, Av. Francisca Lerario, 955 – Lambari; UBS Guiomar Franco da Cunha, Rua Pedro Alvares Cabral, 36 – Dulce. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 16:30h.
 
Vacinação

A poliomielite é uma enfermidade perigosa e que assombra a população. Em entrevista com a professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Estácio, Carolina Polido, ela alerta sobre a importância da vacinação contra a doença. “A gente precisa vacinar as pessoas contra poliomielite porque há condições de reduzir os danos e evitar infecções causadas por esse vírus.”

Além disso, ela menciona que essa enfermidade é transmitida através de água e alimentos, como também pelo contato entre pessoas contaminadas. “Quando a gente pensa nas crianças, qualquer uma exposta e não vacinada, vai estar suscetível a pegar o vírus. Ele ataca o sistema nervoso central e causa paralisia, então, é muito importante acertar o calendário vacinal.”

Outra questão levantada foi sobre os indivíduos estarem alinhados com a vacinação. A profissional contou que, desde o começo da pandemia da Covid-19, ocorreram atrasos em todo o calendário. “A gente precisou priorizar as ações contra a Covid e, fora isso, as pessoas ficaram com medo das vacinas, então, elas ficaram atrasadas.”

“Quando a gente pensa no calendário vacinal das crianças, este problema é menor, mas ainda existe atraso, inclusive na da poliomielite”, complementa a professora.

Por fim, ela finaliza dando uma dica aos pais. “Leve seu filho à unidade de saúde mais próxima, junto com o cartão SUS e a caderneta de vacinação da criança para atualizar.”

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Lívia Rios é estudante de comunicação social • Jornalismo;

Além de repórter e apresentadora do jornal O Novo.

 

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