Gabriel Grinberg

Será que a alimentação pode nos devolver o direito do livre-arbítrio?

Gabriel Grinberg

Publicado

há 3 anos

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Será que a alimentação pode nos devolver o direito do livre-arbítrio?

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A milhares de anos que a humanidade luta por sua liberdade social, familiar e financeira, luta por sua própria identidade, ou até mesmo pelo direito de exercer o seu próprio livre arbítrio, mas como alcançar esses ideais de forma prática? E o que a alimentação pode proporcionar para que esses pensamentos e desejos se materializem? falo sempre para os meus alunos que a alimentação é sem dúvida nenhuma a forma mais fácil de entrar em contato com o conceito do livre arbítrio, a alimentação é uma ferramenta de contato diário que está ligado com nosso próprio instinto, por nossa própria sobrevivência no nível "animal". Quando temos a oportunidade de escolher o que comer temos a oportunidade de agir com livre arbítrio e se conectar não só com nossos instinto mas com os níveis mais elevados de consciência.  

As recomendações da dieta kosher, que respeitam os princípios Divinos segundo os ensinamentos judaicos nos revelam a respeito dos alimentos puros e impuros para o consumo humano, essas "leis" não são algo para restringir o ser humano mas pelo contrário, são leis que dão a oportunidade para o ser humano de exercer o livre arbítrio em querer, ou não, se alimentar de comida kosher (apropriada). Infelizmente muita gente nem sabe a respeito, e acha que poder "$$$" comer  o que quiser é sinônimo de exercer o "livre arbítrio" mas, não é, comer o que quiser sem consciência, de forma robótica não é ligado a consciência humana mas "sub humana", resgatar essa sabedoria é algo fundamental para uma boa convivência com a natureza e com o Divino. 

Sem uma lei que nos diz o que devemos e o que não devemos não teremos como exercer uma escolha, consciência Ambiental e espiritual são os fundamentos para essa geração e o COVID-19, está nos mostrando bem isso.

 

É formado em Gastronomia – Chef de Cozinha Internacional pela Universidade Anhembi, durante a faculdade ingressou no curso “Chef Master” da EACL (Escola de Arte Culinária Laurent) e algum tempo depois foi eleito Maitrê Cuisine de France (Melhores Cozinheiros da França).

Grinberg investiu em seus estudos, e se aprofundou em cursos técnicos como por exemplo o de produção de embutidos, defumados e queijaria pela Universidade de Viçosa–MG, o de fermentação natural pelo Ateliêr do Boulanger, ministrado Jean Jacob, eleito o melhor padeiro da França e o segundo melhor da Europa entre vários outros.