Convidado da Semana
O Hipismo pode não ser elegante

O hipismo é tradicionalmente conhecido pela elegância, que remete às nobrezas monárquicas, e pela suposição de que o melhor conjunto é aquele que atinge uma excelência harmônica entre cavalo e cavaleiro. Poucos, porém, conhecem os bastidores dos campeonatos e treinos.
Quando se fala em violência contra animais, muitas das vezes, a associação é ao uso de chicote ou espora, instrumentos que, inevitavelmente, causam dor. Mas esse é um ponto extremo, do qual o ginete se utiliza, por vezes, pela incompetência de não saber montar, descontando a própria frustração no animal.
Basta uma olimpíada, quando muitos holofotes se voltam ao esporte, para que alguns casos caiam na mídia. Todavia, as violências não são incomuns e se manifestam de outras formas, para além de chicotes e esporas. Às vezes, basta um medicamento para maquiar uma lesão, e forçar o cavalo a saltar.
No esporte, o cavalo tende a perder a qualidade de ser vivo; vira um meio de autorrealização. Ele é instrumentalizado. E, para alguns, vale tudo para vencer.
Geraldo Campos é estudante de jornalismo e ex-cavaleiro de hipismo com títulos estaduais e nacionais.

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