José Freire
Até breve!
Depois de um longo hiato, eis que esquento os dedos novamente nas teclas do computador para dirigir a meus leitores algumas palavras.
Desta vez, diferentemente das demais, não falarei sobre amizade, economia, cultura, política ou religião. Na verdade, desta vez quero agradecer por aqueles que me acompanharam (e os que não me acompanharam também) nas colunas aos Sábados no Jornal O Novo.
Se dissesse que dizer adeus – melhor, até logo – é fácil, estaria mentindo. Graças a Deus, ficará uma saudade gostosa, aquela mesma que fica quando recordamos momentos inesquecíveis da infância ou da juventude. Apesar disso, um adolescente não pode perpetuar a infância, tampouco um adulto pode voltar aos seus 16 anos. Chega um momento que precisamos deixar um pouco daquilo que carregamos para dar início a outra jornada. No meu caso, sinto que é chegada a hora.
Durante o tempo que escrevi, os leitores puderam conhecer minhas ideias e eu, na melhor das hipóteses, despertei neles algum pensamento útil e propício, algo que deu uma dimensão mais fina e elevada para o cotidiano. Se assim aconteceu, alegro-me com isso.
Deixo aqui meus agradecimentos ao Jornal O Novo, a todos que nele trabalham e às pessoas que abriram as portas para mim. Agradeço também os leitores que me pararam na rua para incentivar meu trabalho e transmitir carinho. Agradeço a cada um de vocês por isso.
Não quero me alongar mais. Deixo aqui as mesmas despedidas que a família Von Trapp no filme A Noviça Rebelde: Adieu, Farewell, Auf Wiedersehen, Goodbye!
Deus vos abençoe!