Ciência e Saúde

Dor de coluna: a maior “vilã” da população brasileira

85% das pessoas já sofreram ou ainda vão sofrer com o problema, diz OMS

Lívia Rios

Publicado

há 1 ano

em

Dor de coluna: a maior “vilã” da população brasileira

Divulgação

As dores na coluna estão se tornando cada vez mais frequentes entre a população brasileira. Isso porque a doença se desenvolve conforme a rotina agitada, má postura e também da ligação direta com o sedentarismo. De acordo com resultados expostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 85% das pessoas sofrem ou ainda vão sofrer com este tipo de problema. 


Além disso, foi constatado pelo Ministério da Previdência Social que dores nas costas são consideradas “vilãs”, pois são elas as principais responsáveis por gerar licenças trabalhistas, com duração de 15 dias, dependendo do estado do paciente. 


Outro dado importante, conforme o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), diz que problemas de coluna são causas que estabelecem maior número de aposentadoria por invalidez. Só em 2017, a Secretaria da Previdência contabilizou 83,7 mil afastamentos. 


Diante dos fatos, é de extrema importância que o indivíduo se atente às ações que realiza durante o dia a dia e que, caso necessite, conte também com a ajuda de profissionais. Só assim será possível diminuir e evitar o aparecimento do problema.

 

Problemas colunares

Em muitos casos, 90% dos problemas relacionados à coluna resultam no processo de “desgaste” que a mesma sofre, com base na exposição em atividades que geram sobrecarga mecânica. Conforme mencionado pelo especialista neurocirurgião - adultos e pediatria, que realiza cirurgias nos hospitais Sírio-Libanês e Samaritano Paulista, o dr. Pedro Deja, essas sobrecargas modificam a anatomia da coluna, gerando a desidratação ou ruptura dos discos, alterações que vão, aos poucos, diminuindo o diâmetro do canal central e também dos orifícios por onde saem as raízes dos nervos, que são destinados aos braços e pernas.


No entanto, nos últimos anos, a pandemia relacionada à Covid-19 contribuiu para o aumento dos quadros colunares. De acordo com o neurocirurgião, os principais fatores foram: distanciamento (aumentando o sedentarismo); grau de improvisação (associado às cadeiras e posturas inadequadas); entre outros. 


“Um outro fator também observado durante essa fase são as consequências psicológicas do isolamento social, que representou ao cérebro uma forma de rejeição, impondo características psicossomáticas à dor”, esclareceu.


Por fim, com relação a um tratamento para esta adversidade, o doutor disse que cada caso é um caso. “O ideal é buscar um especialista para que ele possa indicar o melhor procedimento”.

Lívia Rios é estudante de comunicação social • Jornalismo;

Além de repórter e apresentadora do jornal O Novo.

 

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