Alto Tietê

Alto Tietê tem quatro casos de varíola dos macacos

Dos quatro casos, um foi registrado em Suzano, outro em Itaquaquecetuba e dois em Mogi das Cruzes

Fabrício Mello

Publicado

há 2 anos

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Alto Tietê tem quatro casos de varíola dos macacos

Foto: Divulgação

Até o fechamento desta edição, a região do Alto Tietê registrou quatro casos confirmados de infecção pelo vírus Monkeypox, sendo um na cidade de Suzano, um em Itaquaquecetuba e outros dois em Mogi das Cruzes, destes, um foi confirmado na quinta-feira (28).

Segundo informações da Secretaria de Saúde de Mogi das Cruzes, os dois casos confirmados na cidade estão sendo acompanhados e pessoas que tiveram contato próximo com os doentes estão sendo monitoradas. 

A onda crescente de novos casos de varíola dos macacos fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarasse, no início desta semana, a doença como uma emergência de saúde pública de interesse internacional. 

No Brasil, até a tarde de quinta-feira, eram 978 casos contabilizados, a grande maioria concentrados em São Paulo, que tem 744 ocorrências confirmadas. Além disso, na capital paulista, o aumento de casos de infecção pelo vírus resultou na confirmação de três casos em crianças na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, os pacientes estão sendo monitorados e não apresentam sinais de agravamento em seus quadros.

A primeira morte em decorrência da varíola dos macacos também foi registrada durante esta semana. Nesta sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou o óbito relacionado à doença. A vítima era um homem de 41 anos de idade, entretanto, ele já tratava de outras doenças, incluindo um câncer, que levou o seu quadro de saúde a um estado mais grave.

Sintomas e Transmissão

Entre os principais sintomas causados pela infecção do vírus Monkeypox estão febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Já a infecção surge a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

De acordo protocolo da OMS, são suspeitos os pacientes que tiverem ao menos uma lesão na pele e que tiverem viajado a um país com casos confirmados, tido contato com viajantes que estiveram nesses país ou contato íntimo com desconhecidos nos últimos 21 dias.