Corrida solidária arrecada agasalhos para famílias em Guararema

Em Sessão Extraordinária realizada nesta terça-feira (1º), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou por unanimidade um reajuste residual para parte dos professores da rede pública estadual. O objetivo é garantir que todos os docentes tenham vencimentos equiparados ao Piso Salarial Nacional do Magistério, atualmente fixado em R$ 4.867,77 para jornada de 40 horas semanais.

A medida complementa o reajuste de 5% aprovado no mês passado para os servidores do Executivo estadual, incluindo o magistério. Apesar do aumento, uma parcela dos professores ainda continuava com salários abaixo do piso nacional, que teve correção de 6,27% em janeiro deste ano.

Cerca de 100 mil docentes serão beneficiados com a nova adequação. A deputada Professora Bebel (PT), que articulou o Projeto de Lei Complementar 26/2025 junto ao Governo do Estado, celebrou a conquista. “Vamos valorizar o que conseguimos, e aquilo que ainda não conquistamos, seguiremos lutando”, declarou.

O presidente da Alesp, André do Prado (PL), reconheceu o protagonismo da parlamentar na articulação. “Demonstrando a necessidade de fazer justiça, a deputada Bebel mostrou que é importante manter sempre o diálogo aberto para causas justas e necessárias”, afirmou.

O novo valor do salário mínimo estadual de São Paulo entrou em vigor nesta terça-feira (1º), fixado em R$ 1.804. O reajuste, oficializado pela Lei nº 18.153/2025, representa um aumento de 10% sobre o valor anterior, que era de R$ 1.640, e será aplicado a partir deste mês em todo o estado.

O piso estadual supera o salário mínimo nacional, atualmente em R$ 1.518, com uma diferença de 18,8%. Desde 2022, o mínimo paulista acumula uma alta de 40,5%, enquanto a inflação do período foi de 15,1%, o que consolida uma política de valorização da remuneração mínima no estado. Este é o terceiro ano consecutivo em que o aumento estadual fica acima da inflação.

A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa em maio e beneficia trabalhadores de 76 categorias profissionais, com destaque para ocupações como trabalhadores domésticos, cuidadores de idosos, pedreiros, motoboys, cabeleireiros, operadores de telemarketing, garçons e atendentes de serviços gerais. São funções que, em sua maioria, exigem menor qualificação formal, mas exercem papel fundamental no funcionamento dos setores de serviços, comércio, construção civil e cuidados pessoais.

Segundo o governo estadual, a iniciativa reforça o compromisso com a melhoria das condições salariais de trabalhadores que integram parte expressiva da força de trabalho paulista, muitas vezes com menor proteção contratual e salarial. O texto completo da lei com o detalhamento das categorias contempladas está disponível no site da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Cerca de 380 estudantes e educadores da Escola Municipal José Benedito dos Santos vivenciaram uma experiência diferente na última segunda-feira (23), quando a unidade escolar foi transformada em sala de cinema pelo projeto “Cine Transpetro nas Comunidades”. A iniciativa, patrocinada pela Transpetro por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), promove sessões gratuitas de cinema em escolas públicas pelo país.

Durante a ação, foram exibidos três curtas-metragens brasileiros — Menina Espoleta e os Super-Heróis Secretos, Trago em Mim Todos os Sonhos do Mundo e Vellozia — com temáticas voltadas à amizade, identidade e meio ambiente. A estrutura itinerante adaptou o espaço escolar para criar uma ambientação similar a uma sala de cinema, oferecendo uma experiência cultural imersiva aos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

Além das sessões de cinema, o projeto distribuiu material pedagógico aos professores, com propostas de atividades e orientações para aprofundar em sala de aula os temas abordados nos filmes. A iniciativa busca também conscientizar as comunidades sobre a importância da segurança nos dutos da Transpetro, além de divulgar o canal oficial de atendimento da empresa (telefone 168).

A previsão é que o “Cine Transpetro nas Comunidades” percorra 135 municípios em 17 estados brasileiros, levando cultura, informação e cidadania a diferentes regiões do país.