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Valdemar Costa Neto defende deputados do PL notificados pela Corregedoria da Câmara

Em nota oficial, presidente do PL diz que atuação dos parlamentares foi legítima e critica “tratamento desigual” em relação a ações da esquerda

Pedro Henrique

Publicado

há 2 horas

em

Valdemar Costa Neto defende deputados do PL notificados pela Corregedoria da Câmara

Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, divulgou nesta quinta-feira (14) uma nota oficial em que expressa apoio aos deputados da legenda notificados pela Corregedoria da Câmara dos Deputados. Os parlamentares são alvo de sindicância por conta da ocupação do plenário da Casa, ocorrida no início da semana, em protesto pela inclusão da pauta da anistia na agenda legislativa.

No comunicado, Valdemar classifica a ação da bancada como uma atuação legítima em defesa de pautas de interesse nacional, e afirma que é “inaceitável” que os deputados do PL sejam tratados como criminosos. O dirigente também criticou a suposta diferença de tratamento em relação a atos semelhantes praticados por parlamentares de esquerda.

“O episódio de 2017, em que a então senadora Fátima Bezerra (PT) e outras parlamentares ocuparam a Mesa Diretora do Senado em protesto contra a reforma trabalhista, interrompendo os trabalhos e até fazendo refeições no local, não teve qualquer tipo de reação dura ou punição”, apontou Valdemar.

Segundo ele, os deputados do PL reafirmaram valores constitucionais ao agir. “Defenderam a harmonia entre os Poderes e a liberdade de expressão parlamentar. Valores essenciais ao fortalecimento da democracia brasileira”, afirmou o presidente do partido.

A nota foi publicada no perfil oficial do PL no Instagram (@plnacional22), e surge em meio ao avanço das representações encaminhadas pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), à Corregedoria da Casa. As ações contra os 14 deputados — 13 do PL e um do partido Novo — podem resultar em advertência, suspensão ou outras sanções a depender do parecer do corregedor, deputado Diego Coronel (PSD-BA), e posterior decisão do Conselho de Ética.

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