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Febre maculosa deixa mais uma vítima em Campinas

A adolescente de 16 anos também esteve presente na festa realizada na Fazenda Margarida, onde outras três pessoas, infectadas em datas diferentes, também faleceram devido à doença infecciosa

Leticia Faria

Publicado

há 1 ano

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Febre maculosa deixa mais uma vítima em Campinas

Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia

A febre maculosa fez mais uma vítima em Campinas, desta vez uma menina de 16 anos, de acordo com informações confirmadas pelo Instituto Adolfo Lutz nesta quinta-feira (15). A jovem também esteve presente na festa realizada na Fazenda Margarida, onde outras três pessoas, infectadas em datas diferentes, também vieram a óbito devido à doença infecciosa.

Até o momento deste ano, de acordo com os registros do estado, foram contabilizados um total de oito óbitos. Segundo a Secretaria da Saúde, houve 17 ocorrências de febre maculosa no estado em 2023. É importante lembrar que atualmente existem cinco casos em investigação relacionados à mesma contaminação.

Entre as vítimas registradas está uma mulher que trabalhava na festa e contraiu a doença, mas recebeu tratamento imediato e se recuperou. Além disso, duas outras mulheres estão internadas, uma em Campinas e outra em Hortolândia.

Até a última terça-feira (13), a Secretaria havia mencionado seis mortes. No entanto, um sétimo caso, ocorrido em março, foi reconhecido agora pela Prefeitura de Limeira como resultado da doença. No ano passado, foram registrados 63 casos de febre maculosa, dos quais 44 resultaram em morte. Já em 2021, houve o registro de 87 casos da doença, com 48 óbitos confirmados.

O que é a febre maculosa?

A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida por carrapatos, causada por bactérias da família Rickettsia. Ela apresenta sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas escuras ou com crostas no local da picada. 

O tratamento com antibióticos é eficaz, mas a doença é rara, com menos de 15 mil casos por ano registrados no Brasil. É importante procurar ajuda médica para diagnóstico e tratamento, que podem exigir exames laboratoriais ou de imagem.

Por fim, a maioria dos casos se resolve em dias ou semanas, mas casos graves requerem atendimento de emergência.