Polícia Militar apreende veículo com placa adulterada durante patrulhamento no bairro Nogueira, em Guararema

O Hospital Municipal de Guararema, localizado na Avenida Engenheiro José Antonio Salgado, no bairro Morro Branco, está em fase final de construção, com mais de 90% da edificação concluída. A unidade, considerada a maior cobrança da população nos últimos anos, começou a ser erguida em 2019, mas enfrentou uma série de entraves que atrasaram sua entrega.

Segundo o prefeito, a obra representa um marco para a cidade: “O Hospital é a segunda construção mais complexa que Guararema já enfrentou, atrás somente da obra de um metrô. É um desafio enorme, mas que estamos vencendo para entregar o melhor para a população”.

O projeto, que liga os bairros Morro Branco e Ipiranga, chegou a ser revisto em 2021, quando a pandemia de Covid-19 exigiu novas adequações. Nesse período, foram incluídas mudanças no sistema de ar condicionado, expansão da estrutura física e inserção de novos serviços e equipamentos para atender às recomendações do Ministério da Saúde.

Em 2024, a gestão municipal detectou falhas graves na empresa responsável pela obra, como atrasos, descumprimento de normas e falhas técnicas. Diante das irregularidades, a Prefeitura rescindiu o contrato, dentro do prazo legal, e acionou a segunda colocada da licitação, que já deu continuidade à construção.

Com área construída de cerca de 7 mil metros quadrados, o hospital contará com pronto atendimento, leitos de internação e UTIs adulto e neonatal — sendo a neonatal integrada e a adulta em espaço separado —, além de centro cirúrgico, salas de parto, exames de imagem (como tomografia, raio-x, ressonância magnética e ultrassom), laboratório, farmácia, nutrição, refeitório, área administrativa e outros equipamentos modernos.

A estrutura também traz diferenciais de segurança e acessibilidade: todos os quartos e banheiros terão sistemas de alarme; os corredores foram projetados com largura suficiente para a passagem simultânea de duas macas; e as paredes em drywall, impermeáveis e flexíveis, permitem futuras alterações com mais agilidade. Além disso, o projeto prevê ainda uma área de reza ecumênica e um heliponto para agilizar o transporte de pacientes em estado grave.

A expectativa é de que a unidade não apenas atenda os moradores de Guararema, mas também se torne referência para toda a região. “Estamos construindo um hospital moderno, seguro e humano, pensado para cuidar das pessoas de hoje e também preparado para as demandas do futuro”, destacou o prefeito.

Durante a sessão, vereadores ressaltaram que Mogi das Cruzes, estratégica entre São Paulo e o litoral, possui um polo industrial relevante e forte produção agrícola, abastecendo a capital e a Região Metropolitana. Eles destacaram que a cobrança da tarifa afetaria diretamente os custos de transporte e os preços finais dos produtos.

Diversos parlamentares reforçaram a insatisfação com a instalação dos pedágios. Mauro Araújo criticou as promessas não cumpridas de revisão e localização das praças; Pedro Komura destacou o impacto financeiro sobre famílias da região; e Iduigues Martins classificou o pedágio como um “presente de grego”, prejudicando a mobilidade e penalizando moradores.

O presidente da Câmara, Francimário Vieira de Macedo, lembrou que Mogi já custeou a construção de trechos como a Mogi-Dutra e que são quase 300 mil veículos registrados na cidade. Outros vereadores reforçaram a importância do acesso gratuito para estudantes e trabalhadores, afirmando que a medida é essencial para o desenvolvimento econômico e social do município.

Uma operação de bloqueio de trânsito realizada pela Polícia Militar no bairro Jardim Nova União, em Mogi das Cruzes, resultou na apreensão de mais de 2 quilos de drogas e na prisão de um homem por tráfico.

Durante a ação, os policiais desconfiaram da atitude do passageiro de um veículo que demonstrou nervosismo ao avistar a equipe. Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com ele de forma imediata, mas, ao vistoriarem o automóvel, os agentes localizaram duas sacolas pretas no assoalho do lado onde o passageiro estava sentado. Dentro delas, havia porções de crack, maconha e cocaína, todas já embaladas para comercialização.

Questionado, o homem confessou que receberia R$ 500 para transportar o entorpecente do Jardim Nova União até a região da rua Andiroba. O motorista do carro, por sua vez, conseguiu comprovar por meio do aplicativo que havia aceitado a corrida há poucos minutos e não tinha envolvimento com a ocorrência.

Na Central de Flagrantes, após o resultado positivo do laudo pericial, a prisão do passageiro foi ratificada pelo delegado de plantão. O dinheiro e o celular encontrados foram apreendidos, juntamente com a droga. O motorista e o veículo foram liberados após prestarem declarações.