Guararema

Incendiário de Paraty, que é ex-morador de Guararema é condenado

A fatalidade aconteceu na sexta-feira (24) e teve como única vítima sobrevivente a mãe da família

Ana Luiza Moreira

Publicado

há 5 anos

em

Incendiário de Paraty, que é ex-morador de Guararema é condenado

Após um incêndio que aconteceu na sexta-feira (24) e matou três crianças no bairro Parque Mangueira, em Paraty (Rio de Janeiro), Fernando, ex-morador de Guararema e acusado do crime, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça nesta segunda-feira (27).

O homem, de 36 anos, colocou fogo no quarto dos filhos de sua companheira Dara e acabou matando as três crianças enquanto dormiam. Na hora em que o crime aconteceu, a mãe estava no banheiro da casa e por isso não foi atingida pelo fogo, no entanto, inalou muita fumaça e teve que ser internada.

Fernando foi preso no mesmo dia após os depoimentos colhidos pelos policiais da Delegacia de Polícia de Paraty e de acordo com Juiz Marco Aurélio Adania, existem indícios suficientes para comprovar que o homem realmente cometeu os crimes. Fernando responderá acusações por homicídio qualificado, tentativa de feminicídio e incêndio em local habitado, com uma pena que pode chegar a até 100 anos.

Segundo o depoimento da avó das crianças para a polícia, Fernando tinha um comportamento extremamente agressivo e que assustava os netos falecidos. O Jornal O Novo procurou contato com pessoas que conheceram o criminoso e descreveram lados bem divergentes do homem.

Uma de nossas fontes anônimas era colega de serviço de Fernando em seu recente trabalho em Paraty, de acordo com ela, ele era uma pessoa brincalhona no trabalho (ele fazia pães): “ele era muito dedicado, fazia os melhores pães que já comi e era muito simpático com todos. Nunca imaginei que fosse capaz disso”, revela a fonte.

Outra de nossas fontes conheceu o homem em uma situação diferente, segundo ela, além de ter morado em Guararema, Fernando também passou uma temporada na cidade de Jacareí, onde a fonte anônima o conheceu. “Ele é usuário de drogas, não vale nada e só deu problema pelos lugares onde morou. Fez várias coisas erradas e depois foi embora”, afirma a fonte.

O jornal também entrou em contato com a família das vítimas, que se mostrou disposta a falar, porém até o momento do fechamento do jornal, os familiares ainda estavam lidando com depoimentos na delegacia e tiveram que planejar a missa de sétimo dia das crianças, que ocorreu na quarta-feira (29).

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A jornalista Ana Luiza Moreira é formada pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), é desenvolvedora do Portal Freaks! e atua como redatora do Jornal O Novo.

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