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A Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está prestes a eliminar por completo a fila de espera por avaliação psicológica no município. Em apenas um mês de atuação do Mutirão de Psicologia, iniciado em 12 de maio, o número de pacientes que aguardavam atendimento caiu de 3.500 para apenas 167 nesta quinta-feira (12/06). Em janeiro deste ano, a lista de espera somava 5.380 pessoas.

A iniciativa, determinada pela prefeita Mara Bertaiolli, tem como objetivo zerar a fila de primeira avaliação e ampliar o acesso dos mogianos à saúde mental. Os pacientes estão sendo contatados pela equipe do SIS 160 e agendados para atendimento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), na Vila São Francisco. A Prefeitura reforça que, caso não possam comparecer, os convocados devem avisar com antecedência, permitindo a liberação da vaga para outros pacientes.

A secretária municipal de Saúde e Bem-Estar, Rebeca Barufi, destacou a importância do mutirão. “Essa é uma ação fundamental para otimizar e qualificar a fila de psicologia na cidade. A Prefeitura reforça seu compromisso de ampliar o acesso à saúde mental e oferecer suporte de qualidade a todos os cidadãos”, afirmou.

Duas estratégias principais têm viabilizado o avanço expressivo: a contratação emergencial de três psicólogos via contrato de gestão, responsáveis por cerca de 2,3 mil atendimentos de triagem e classificação de risco; e a parceria com o Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento da Saúde (ICDS), que desde maio realiza 300 teleatendimentos mensais em Psicologia.

A modalidade de teleconsulta é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia e possibilita que o paciente receba atendimento remoto via computador, tablet ou celular, evitando deslocamentos e facilitando o acesso aos serviços.

Para iniciar o atendimento em Psicologia, o cidadão deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência. Lá, será realizada uma escuta qualificada com profissional da área, que encaminhará o caso para avaliação psicológica, conforme a necessidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 160, do SIS.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes oficiou, na tarde desta terça-feira (11), a Organização Social Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV) para que preste, no prazo de até 48 horas, esclarecimentos sobre suspeitas de irregularidades nos contratos da entidade com as prefeituras de Ferraz de Vasconcelos e Guarulhos. A OS é responsável pelo gerenciamento da Clínica Veterinária Caramelo, inaugurada em maio de 2024 em Mogi.

A solicitação foi feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal. No ofício, a pasta cobra explicações “de forma transparente” sobre as denúncias que motivaram o rompimento de contratos com os dois municípios. O documento também destaca o impacto que esse tipo de parceria tem nas políticas públicas de saúde e bem-estar animal.

O contrato da SPMV com a Prefeitura de Mogi das Cruzes foi firmado ainda na gestão anterior, com valor mensal de R$ 330 mil. Após assumir a administração municipal, a prefeita Mara Bertaiolli determinou a revisão de todos os contratos. A medida resultou na redução do custo mensal para R$ 280,5 mil nos primeiros seis meses de 2024 e no acordo de pagamento de R$ 297 mil para o segundo semestre. A economia estimada para os cofres públicos é de quase R$ 500 mil ao ano, sem alterações no escopo do contrato.

Além do ajuste financeiro, a atual gestão ampliou a fiscalização do serviço, especialmente nas ações de castração de cães e gatos, priorizando o atendimento de tutores em situação de vulnerabilidade social. Os mutirões nos bairros foram retomados com essa diretriz.

“Seguimos avançando em atendimento de qualidade, cobrando a execução integral do contrato, de forma eficiente e austera”, reforçou a secretária municipal de Meio Ambiente.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes deu um importante passo para voltar a ser referência nacional no fornecimento de merenda escolar. Representantes de instituições ligadas à agricultura e alimentação – como o Instituto Brasileiro de Hortaliças (IBRAHORT), a Comissão Nacional de Vegetais Frescos e Higienizados (CNVEG) e a Associação Paulista de Horticultura (APHORTESP) – se reuniram com o vice-prefeito Teo Cusatis e secretários municipais para apresentar uma proposta inovadora ao município.

A ideia é modernizar a merenda escolar servida aos mais de 47 mil alunos da rede municipal, adotando um modelo sustentável, com alto valor nutricional e menor desperdício. Na prática, os alimentos como hortaliças, legumes e verduras passariam a ser processados, higienizados, congelados e embalados antes de serem distribuídos às escolas, eliminando a manipulação direta dos produtos in natura.

A reunião contou com a participação da secretária municipal de Educação, Darly Aparecida de Carvalho; da secretária de Gestão e Contratações Públicas, Claude Mary de Moura; do secretário de Agricultura e Segurança Alimentar, Renato Abdo; da secretária-adjunta Mariana Fraga e de representantes do Departamento de Alimentação Escolar (DAE).

Para o presidente da CNVEG, Paulo Romano Schincariol, a proposta pode impactar positivamente os hábitos alimentares das famílias. “Avançamos em alimentação quando criamos o hábito nas crianças de consumir verduras, legumes e hortaliças. Elas serão os consumidores do futuro, com um olhar mais saudável e sustentável”, afirmou.

A presidente da APHORTESP, Thaís Copola, destacou a eficiência do modelo: “Trata-se de uma ação inovadora que visa eliminar a manipulação dos produtos in natura, garantindo menos desperdício e, por consequência, mais economia, agilidade na entrega e melhor aproveitamento dos alimentos”.

Já Manoel Oliveira, diretor do IBRAHORT, afirmou que a instituição está pronta para colaborar: “Estamos prontos para contribuir com tecnologia e conhecimento para tornar esse projeto referência em todo o Brasil”.

A secretária de Educação, Darly Carvalho, reforçou que a alimentação escolar também cumpre um papel educativo. “Estamos caminhando para transformar a merenda em uma ferramenta pedagógica e de bem-estar. Esse é um passo decisivo para oferecer uma alimentação que educa, nutre e respeita o meio ambiente, além de atender às normas que reduzem o esforço físico das merendeiras e o desperdício de alimentos.”

O secretário Renato Abdo também elogiou a proposta: “Trata-se de um grande avanço rumo à construção de uma alimentação escolar mais saudável, com incentivo à produção local, aproveitamento integral dos alimentos e foco na segurança alimentar dos nossos alunos”. Para a secretária Claude Mary de Moura, a proposta pode colocar Mogi das Cruzes na vanguarda: “Higienizar e embalar produtos da merenda, em especial verduras e legumes, é uma tendência – e podemos ser pioneiros nisso”.