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Em um momento de grande expectativa para os fiéis ao redor do mundo, o cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi escolhido como o novo papa nesta quinta-feira, 8, adotando o nome de Leão XIV. O anúncio foi feito às 19h45 locais (14h14 em Brasília), na tradicional Loggia da Basílica de São Pedro, pelo protodiácono Angelo Mamberti, que proferiu a célebre frase “Habemus Papam”  “Temos Papa”, em latim.

A decisão veio após três sessões de voto realizadas em total sigilo na Capela Sistina, em um conclave marcado pela clausura dos cardeais, sem contato com o exterior. Desde as congregações gerais, etapas preliminares ao conclave, já se notava um consenso em torno de um nome capaz de dar continuidade às reformas e ao estilo pastoral do papa Francisco, mantendo o equilíbrio entre a tradição doutrinária e a abertura ao diálogo com os desafios do mundo atual.

Leão XIV assume o papado sucedendo Francisco, o primeiro pontífice latino-americano, cujo legado é lembrado pela ênfase na misericórdia, justiça social e ecologia. Francisco deixou marcas profundas com sua abordagem humanista, linguagem acessível e gestos de humildade que ampliaram o alcance da Igreja no cenário global.

A atenção agora se volta para domingo, 11, quando o novo papa deve conduzir seu primeiro Angelus da janela do Palácio Apostólico. A oração, tradicionalmente feita ao meio-dia, será o primeiro gesto público de Leão XIV e um momento simbólico de conexão com fiéis do mundo todo.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana o projeto que amplia o número de cadeiras de 513 para 531. A proposta, que deve gerar um custo extra estimado em R$ 64 milhões por ano aos cofres públicos, provocou reação de parte da bancada paulista.

Os deputados Marcio Alvino (PL) e Rodrigo Gambale (Podemos) votaram contra o texto e se posicionaram de forma crítica. Alvino afirmou que o projeto representa um aumento de gastos desnecessário, especialmente em um momento em que o país deveria prezar pela responsabilidade fiscal. “É hora de conter despesas e mostrar responsabilidade com o dinheiro público, não de ampliarmos custos com a máquina”, declarou o parlamentar.

Além de Alvino e Gambale, também votaram contra a proposta os deputados paulistas Adilson Barroso, Adriana Ventura, Alex Manente, Alfredinho, Baleia Rossi, Bruno Ganem, Capitão Augusto, Carla Zambelli, Carlos Sampaio, Carlos Zarattini, Delegado Bruno Lima, Delegado Da Cunha, Delegado Palumbo, Delegado Paulo Bilynskyj, Douglas Viegas, Erika Hilton, Felipe Becari, Guilherme Boulos, Jefferson Campos, Jilmar Tatto, Jonas Donizette, Juliana Cardoso, Kiko Celeguim, Kim Kataguiri, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Luiza Erundina, Marcos Pereira, Mario Frias, Miguel Lombardi, Missionário José Olímpio, Nilto Tatto, Paulo Alexandre Barbosa, Professora Luciene Cavalcante, Renata Abreu, Ricardo Salles, Rosana Valle, Rosângela Moro, Rui Falcão, Sâmia Bomfim, Saulo Pedroso, Simone Marquetto, Tabata Amaral, Vicentinho, Vinicius Carvalho e Vitor Lippi — totalizando 49 parlamentares do estado contrários à medida.

A ampliação de cadeiras é justificada por seus defensores como um ajuste necessário à proporcionalidade populacional entre os estados. Já os críticos, como os deputados mencionados, afirmam que o momento não é adequado para medidas que elevem as despesas da União.

A bancada paulista, composta por 70 parlamentares, teve votos divididos. A discussão, segundo analistas políticos, reflete não apenas posições ideológicas, mas também estratégias regionais e orçamentárias.

O projeto agora segue para o Senado, onde também deve enfrentar resistência. A decisão final poderá impactar as eleições de 2026 e a composição do Congresso nos próximos anos.

A prefeita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli, e o vice-prefeito Téo Cusatis entregaram nesta terça-feira (06/05) à Câmara Municipal o projeto de lei que autoriza a cidade a celebrar um convênio com a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas), com o objetivo de universalizar a coleta e o tratamento de esgoto. O investimento previsto é de R$ 260 milhões, inteiramente custeado pelo Governo do Estado, representando o maior aporte financeiro em saneamento básico da história do município.

“Este é um dia histórico para Mogi das Cruzes”, afirmou a prefeita. “Vamos receber o maior e melhor sistema de saneamento público da nossa história, com 100% de cobertura, sem custos para a cidade”, completou. O projeto foi entregue ao presidente da Câmara, José Francimário Vieira, o Farofa, e será analisado pelos vereadores antes de seguir para aprovação.

Com a aprovação legislativa, a SP Águas dará início à licitação das obras, enquanto coopera tecnicamente com o Semae nos estudos de viabilidade e planejamento. A expectativa é que os trabalhos comecem ainda neste ano. As obras incluem a implantação de redes coletoras e coletores-tronco nas bacias dos rios Jundiaí, Oropó, Ipiranga e Negro, com tratamento na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Suzano.

Mara destacou que o avanço foi possível graças à retomada do diálogo com o Governo do Estado, iniciada ainda na transição de governo e consolidada com reuniões com o governador Tarcísio de Freitas e autoridades estaduais. “Deixaremos de ser uma cidade que polui o rio Tietê para nos tornarmos uma referência em saúde e respeito ao meio ambiente”, ressaltou a prefeita.

Do total do investimento, R$ 209 milhões virão de financiamento do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e R$ 51 milhões serão do Tesouro estadual. A licitação, execução e pagamento das obras ficarão sob responsabilidade da SP Águas. O convênio terá duração inicial de quatro anos, podendo ser prorrogado.

A reunião contou com a presença de vereadores, do diretor-geral do Semae, José Luiz Furtado, e dos secretários Guilherme Sever (Governo e Transparência) e Filipe Hermanson (Assuntos Jurídicos e Relações Institucionais), reforçando a articulação entre Legislativo, Executivo municipal e Estado.