Mogi das Cruzes

ReDescobrindo Mogi das Cruzes e suas belezas naturais

No auge de seus 461 anos, Mogi tem muita história para contar e hoje é considerada uma das melhores cidades para se viver e trabalhar

Vania Sousa

Publicado

há 3 anos

em

ReDescobrindo Mogi das Cruzes e suas belezas naturais

Divulgação

No coração do Alto Tietê e a cerca de 50 km de São Paulo, Mogi das Cruzes tem hoje quase 500 mil habitantes. Sua história se confunde com a do Brasil, com poucos anos de diferença. Ponto de repouso dos bandeirantes por volta de 1560, cresceu rapidamente, sendo elevada à vila em 1º de setembro de 1611. Naquela época, já havia uma estrada que dava acesso a São Paulo, construída pelo também bandeirante Gaspar Vaz. 

Na língua indígena, Mirim quer dizer pequeno. Logo, a cidade ganhou outro termo popular: "cruzes". Na  época, era costume dos povoadores sinalizar com cruzes os marcos que indicavam os limites da Vila, de acordo com tese de Dom Duarte Leopoldo e Silva, confirmada pelo historiador e professor Jurandyr Ferraz de Campos.

Depois de anos, Mogi das Cruzes ganhou estradas, hospitais, prédios, hotéis, shopping, parques, estátuas, festas históricas, como a do Divino e o Akmatsuri, dentre tantas atrações que já pisaram nos palcos do Theatro Vasques e do Cemforpe. Hoje, é considerada uma das 50 melhores cidades para se morar e trabalhar, segundo o ranking do Índice de Desafios da Gestão Municipal. Conheça um pouco dos lugares mais visitados pelos mogianos e turistas. Parabéns, Mogi!

Pontos turísticos

Igrejas do Carmo

O conjunto das Igrejas do Carmo é composto de dois edifícios, ligados internamente por um pátio localizado atrás da torre sineira. É um dos patrimônios históricos da cidade tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Igreja da Ordem Primeira é a mais antiga, datando sua construção de 1633. A Igreja da Ordem Terceira (a da esquina) foi construída em 1780.

Igreja de Sant’Anna 

Construída em 1902, a Igreja de Sant’Anna foi idealizada pelo Monsenhor Roque Pinto de Barros. A Igreja Matriz de Sant’Anna marca o Centro Histórico inicial da cidade.

Parque das Neblinas

O Parque das Neblinas é uma reserva privada administrada pelo Instituto Ecofuturo. O parque possui trilhas, nascente, cachoeira da mineração e passarela suspensa e é uma excelente opção de ecoturismo. 

Parque Centenário

A área do atual Parque Centenário, inaugurado em 2008, foi, na década de 70, uma importante fonte de extração de areia pela Empresa de Mineração Lopes. Em meados de 2007, foi idealizado em homenagem ao centenário da imigração japonesa. 

Parque da Cidade

Inaugurado em dezembro de 2016, o Parque da Cidade tem 85 mil metros quadrados e fica no Parque Santana. Atualmente, recebe, em média, 2 mil visitantes por dia e nos finais de semana esta média aumenta para entre 5 mil e 8 mil pessoas. 

Casarão do Chá

O Casarão do Chá, no Cocuera, é um dos mais importantes símbolos da imigração Japonesa no Brasil. O local, que foi construído em 1942, abrigou por trinta anos uma fábrica de chá preto chamada Chá Tokio. 

Pico do Urubu

A  melhor visão panorâmica e abrangente de Mogi:  o Pico do Urubu, no alto da Serra do Itapeti. O local mais alto do município com 1.140 metros de altitude. A vista compensa, e muitos vão lá para saltar asa-delta e parapente.

Mogi Shopping

Inaugurado em 20 de novembro de 1991, no Socorro, o Mogi Shopping está consolidado por duas décadas de história e oferece variadas opções de compras, serviços e lazer aos mogianos.