NUBEA de Mogi resgata cães vítimas de maus-tratos

Na última segunda-feira (19), a Associação Desportiva Flama, de Guararema, promoveu uma palestra especial com o ex-jogador Edson Araújo, conhecido no meio do futebol como Edson Pelé. O evento foi realizado no espaço do Sabbia Club, localizado no Guararema Parque Hotel.

Com passagens por clubes como Fortaleza, Corinthians e Portuguesa, Edson compartilhou um pouco de sua trajetória profissional com crianças e jovens atletas do Flama. A conversa, descontraída e inspiradora, teve como foco transmitir valores, disciplina e motivação aos futuros jogadores, ressaltando a importância do esporte na formação pessoal e cidadã.

A presença do ex-atleta foi viabilizada pelo presidente da A.D. Flama, Fernando Rosário, e pelo amigo pessoal de Edson, Fernando Manrique, que se empenharam para tornar esse encontro possível.

O evento integra a programação comemorativa dos 27 anos de fundação do Projeto Flama, celebrados nesta quarta-feira, dia 21 de maio. A data ganha um significado ainda mais especial, já que o projeto está em fase final de regularização para se tornar oficialmente a Associação Desportiva Flama — um passo importante rumo ao fortalecimento institucional e esportivo da iniciativa.

A organização agradeceu a presença do vereador André Augusto (De), pelo apoio contínuo, e do presidente da Câmara, Claudinei Oliveira (Tio), além do secretário de Esportes, Sidnei Leal. A diretoria também estendeu o agradecimento ao Sabbia Club, em nome do senhor Adolfo e da senhora Denise, pela cessão da estrutura que possibilitou a realização do evento.

A cidade de Guararema oficializou no dia 14 de Maio sua adesão ao Pacto Regional por Equidade Racial na Educação, durante o 1º Encontro da Política Nacional de Equidade na Educação, realizado em Jacareí. O evento reuniu representantes de seis municípios da região e teve como tema “Um dia após 13 de maio… é tempo de pacto, não de silêncio”.

Promovido pela Diretoria de Ensino da Região de Jacareí, o encontro ocorreu no Complexo Educacional Paulo Freire e contou com a presença de representantes das Secretarias Estaduais de Educação e de Desenvolvimento Social, além de secretários e supervisores de Arujá, Igaratá, Jacareí, Santa Branca, Santa Isabel e Guararema.

O pacto representa um esforço coletivo para enfrentar desigualdades étnico-raciais no ambiente escolar. Entre os objetivos, estão a valorização da cultura afro-brasileira e quilombola, a formação continuada de educadores, a produção de materiais pedagógicos inclusivos e a ampliação do acesso e da aprendizagem de crianças negras e estudantes quilombolas.

Guararema foi representada no evento pelo vice-prefeito Odvane Rodrigues, pela secretária municipal adjunta de Educação, professora Aline Amorim Marques, além de diretoras, coordenadoras e pela supervisora e agente de governança municipal da Política Nacional de Equidade, Gilcilene Franco Ceragioli Rodrigues.

Segundo Gilcilene, o município já vem adotando medidas para combater o racismo nas escolas. “A Secretaria Municipal de Educação de Guararema reforçou a adoção de protocolos específicos para identificar e enfrentar o racismo nas escolas municipais. Nosso objetivo é promover uma cultura de respeito às diferenças, à diversidade e de combate a toda forma de discriminação racial”, afirmou.

A iniciativa está em consonância com a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), estabelecida pela Portaria nº 470/2024 do Ministério da Educação. No âmbito local, Guararema segue as diretrizes da Portaria Municipal nº 431/2024, que institui a Política Municipal de Equidade e Relações Étnico-Raciais.

A Vara da Fazenda Pública de Mogi das Cruzes concedeu, nesta segunda-feira (19), uma liminar determinando que a empresa EDP apresente e cumpra um plano emergencial para resolver o problema de fios soltos e emaranhados em diversas ruas da cidade. A decisão atende a um pedido da Prefeitura, que acionou a Justiça por meio de uma ação civil pública.

O juiz Bruno Machado Miano determinou que, em até 10 dias, a empresa organize a fiação em 18 vias da cidade, localizadas em bairros como Centro, Jundiapeba, Vila Oliveira, Alto do Ipiranga e Mogilar. Caso a ordem judicial não seja cumprida, a EDP será multada em R$ 5 mil por dia, podendo chegar a R$ 300 mil.

Além da ação emergencial, a empresa tem 30 dias para apresentar um plano detalhado de manutenção da rede aérea em todo o município, incluindo o número de equipes destinadas à execução do serviço. Um cronograma de acompanhamento também deverá ser apresentado, com prazo de 60 dias para sanar todas as irregularidades, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, limitada a R$ 360 mil.

Outro ponto da decisão obriga a EDP a criar um canal direto de comunicação para que Prefeitura e população possam relatar irregularidades. A empresa terá cinco dias para informar como será feito esse atendimento, que deverá ser amplamente divulgado.

Em sua decisão, o magistrado foi enfático sobre os riscos à segurança e à paisagem urbana causados pelo descaso da concessionária: "Os fios de energia elétrica podem matar qualquer pessoa que neles encoste. Os demais fios, também soltos, podem se enrolar em motociclistas, provocando acidentes. Isso sem falar na horripilante paisagem urbanística”, destacou Miano.

O juiz ainda afirmou que a situação é de conhecimento público e não pode ser ignorada, inclusive por ele próprio, morador da cidade. As evidências apresentadas pela Prefeitura, como fotos e relatos, foram decisivas para a concessão da liminar.

A ação movida pelo município aponta que a concessionária tem sido negligente mesmo diante de reiteradas cobranças. “As autoridades municipais têm realizado fiscalizações e comunicações oficiais junto à empresa. Mesmo assim, a EDP permanece inerte”, afirma a peça jurídica.

A Prefeitura também lembrou que, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cabe às concessionárias de energia manter a fiação urbana organizada, já que são responsáveis pelos postes.

Desde o início do ano, a Prefeitura intensificou a cobrança por soluções. Em 31 de janeiro, a prefeita Mara Bertaiolli se reuniu com representantes da EDP para tratar do problema, inclusive envolvendo operadoras de internet e telefonia. No entanto, as ações práticas seguiram lentas, o que culminou na judicialização do caso: “Infelizmente, os problemas persistem em toda a cidade, trazendo riscos à população e danos à paisagem urbana. Por isso, foi necessário acionar a Justiça”, afirmou o Procurador-Geral do Município, Filipe Hermanson.