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Mogi das Cruzes

Zoonoses de Mogi castra gatos em área com surto de esporotricose no Jardim Layr

Ação busca conter reprodução descontrolada e frear avanço da doença, que pode afetar também seres humanos

Pedro Henrique

Publicado

há 3 horas

em

Zoonoses de Mogi castra gatos em área com surto de esporotricose no Jardim Layr

Divulgação/PMMC

A equipe do Centro de Controle de Zoonoses realizou recentemente uma ação de castração de gatos em uma residência localizada no Jardim Layr, bairro identificado como área de transmissão ativa de esporotricose, doença fúngica que pode atingir tanto animais quanto seres humanos.

Ao todo, 18 felinos foram castrados com o objetivo de controlar a reprodução desordenada e reduzir o risco de disseminação da enfermidade. Em uma das colônias monitoradas, aproximadamente um terço dos animais apresentava sinais clínicos compatíveis com a esporotricose, o que motivou a intervenção.

Segundo a Vigilância em Saúde, quatro gatos ainda precisam ser capturados no local (um macho e três fêmeas) e receberão acompanhamento veterinário específico. A castração dos demais animais já representa um avanço significativo no controle populacional e sanitário da área.

O diretor da Vigilância em Saúde, veterinário Jefferson Leite, destacou a relevância da medida para a saúde coletiva. “Esse trabalho é fundamental para proteger não apenas os animais, mas também as famílias e crianças que frequentam a creche vizinha”, afirmou.

A população é orientada a procurar atendimento veterinário sempre que notar lesões suspeitas nos gatos, especialmente aquelas ulceradas, com presença de nódulos ou secreções.

Mais informações podem ser obtidas diretamente com o Centro de Controle de Zoonoses, pelos telefones 153, 4798-6799 ou 4798-6785.

Sobre a doença

A esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix spp. e pode ser transmitida por meio de arranhaduras, mordidas ou contato com secreções de animais infectados. Em humanos, a infecção geralmente provoca feridas que não cicatrizam e, em casos mais graves, especialmente em pessoas com imunidade comprometida, pode evoluir para formas sistêmicas.

O controle da doença envolve diagnóstico precoce, tratamento adequado dos animais doentes, ações de castração e conscientização da população sobre os riscos e formas de prevenção.

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