Mogi das Cruzes

Após visita de vereador ao Casem de Mogi, prefeito se manifesta sobre o caso

Em vídeo publicado nas redes sociais de Marcelo Brás é possível ver caixas de materiais e uniformes escolares, mas a prefeitura afirma que o local funciona como um “estoque”

Tatiana SilvaFabrício Mello

Publicado

há 2 anos

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Após visita de vereador ao Casem de Mogi, prefeito se manifesta sobre o caso

Reprodução/Google Maps

Após receber diversas denúncias dos moradores sobre a falta de materiais e uniformes escolares, o vereador Marcelo Brás, foi ao almoxarifado Casem (Centro de Apoio aos Serviços Municipais), em Mogi das Cruzes, nesta terça-feira (5) para fiscalizar e averiguar o porquê da demora na entrega dos materiais.

Em um vídeo postado nas redes sociais, o vereador mostra grande quantidade de uniformes em caixas e questiona a demora na entrega dos materiais, “Enquanto tem escola que não tem uma camiseta, aqui está cheio só que não chega até as crianças”, explicou Marcelo.

Através de uma live feita pelo Instagram, o prefeito Caio Cunha (Podemos) deu a sua versão sobre o caso e comentou sua opinião sobre a atitude do vereador. Ele afirmou que no Casem ficam armazenadas todas as compras da Educação e de outros setores.

Caio Cunha também explicou que o local não poderia ser gravado pois existem muitos produtos, sendo alguns inclusive guardados por circunstâncias judiciais.

“Além de ofender e acusar nossos funcionários, o vereador rasgou os pacotes e ainda insinuou que a Prefeitura não entregou uniformes, sendo que lá tem apenas 200 unidades, enquanto na nossa rede de ensino municipal possuem 48 mil alunos”, comentou o prefeito.

“O problema não é fiscalizar nem pedir informações, nós estamos aqui pra isso, mas existem formas para fazer; todo vereador tem a permissão e o dever de fiscalizar, a Prefeitura Municipal nunca se recusou a dar qualquer tipo de informação, inclusive ao vereador,” continuou Caio.

Já uma outra publicação, feita hoje (7), Caio Cunha disse que se solidariza com os funcionários do Casem que “ foram gravemente desrespeitados”.