Guararema

Guararema terá crescimento populacional de quase 20% até 2040

A população de Guararema que hoje é de 28.692 pessoas, até 2040, poderá ser de 34.133 habitantes no total, segundo a Fundação Seade, considerando todas as faixas etárias, entre homens e mulheres, além da população urbana e rural

Larissa Martins

Publicado

há 5 anos

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Guararema terá crescimento populacional de quase 20% até 2040

Dados foram divulgados pela Fundação Seade, um instituto vinculado à secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo mostram que pode haver um crescimento médio de 17,6% em números da população em geral, nas cidades do Alto Tietê. A população da região, atualmente estimada em aproximadamente 1,6 milhão de pessoas, deve chegar a 1,8 milhão em 2040.
O estudo indica que a população do Estado deve começar a diminuir por volta de 2040, com a redução do número de nascimentos, o aumento de óbitos devido ao processo de envelhecimento, e a estabilização da migração. A estimativa é que a expectativa de vida que, em 2016 era de 75,8 anos, alcance 81,7 anos nos próximos 22 anos.
O processo de envelhecimento da população fica ainda mais evidente quando se avalia o crescimento superior a 100% na maioria das cidades do Alto Tietê da população na faixa etária acima dos 60 anos, no comparativo entre 2018 e 2040. Em toda a região, o número de idosos deve subir de 182.854 pessoas para 402.848, ou seja, um aumento de 120% em pouco mais de duas décadas.
Se tratando dos números referentes à população de Guararema, que hoje soma 28.692 habitantes, sendo que em 2013 - 5 anos atrás - era de 26.881 habitantes, o sistema mostra que a perspectiva para o ano de 2040, por exemplo, é de que esses números tenham subido para 34.133 habitantes no total, incluindo homens e mulheres de todas as faixas etárias.
O maior número de idosos é estimado em Mogi, superando a população de muitas cidades da região, com mais de cem mil habitantes com mais de 60 anos. Em Itaquaquecetuba, o aumento será o maior da região. Neste ano, são previstos 33.075 idosos, número que deve saltar para 86.820, o que representa uma alta de 162,4%.
 

Larissa Martins é repórter no Jornal O Novo.