Guararema

2ª Temporada de Vacinação da Campanha contra o HPV está em andamento no município de Guararema

As primeiras manifestações da infecção surgem entre, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer

Fernanda Guimarães

Publicado

há 5 anos

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2ª Temporada de Vacinação da Campanha contra o HPV está em andamento no município de Guararema

A 2o Temporada de Vacinação contra HPV está em andamento na cidade de Guararema. Meninas entre 9 e 14 anos, e meninos, de 11 a 14 anos, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima e se vacinar. 
Para a prevenção acontecer, é necessário tomar duas doses da vacina. Atualmente, a cidade de Guararema conta com cerca de 1.130 jovens na faixa etária da campanha e a Secretaria de Saúde reforça a importância da proteção nas escolas e nos projetos realizados no município, os quais atendem aos adolescentes.  
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar oculto de meses a anos, sem manifestar sinais, ou apresentar manifestações subclínicas.
A diminuição da resistência do organismo pode causar a multiplicação do HPV e provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres tem resolução espontânea, pelo organismo, em um período aproximado de até 24 meses.
As primeiras manifestações da infecção surgem entre, aproximadamente, 2  a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser comuns em gestantes e em pessoas com baixa imunidade.
As lesões clínicas se apresentam como verrugas na região genital e no ânus. Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis. Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
Já as lesões subclínicas podem ser encontradas nos mesmos locais das clínicas e não apresentam sinais ou sintomas.
Mais raramente, as crianças que foram infectadas no momento do parto podem acabar desenvolvendo as  lesões verrucosas nas cordas vocais e  também na laringe.

Fernanda Guimarães é repórter no Jornal O Novo.