Guararema

Desaparecimento e assassinato; o caso Rayane demonstrou avanços

Rayane Paulino tinha 16 anos e era de Mogi das Cruzes

Fernanda Guimarães

Publicado

há 5 anos

em

Desaparecimento e assassinato; o caso Rayane demonstrou avanços

No sábado, 20 de outubro, Rayane Paulino, de 16 anos, foi a uma festa em um sítio de Mogi das Cruzes na companhia de duas amigas. De acordo com as meninas, Rayane teria dito que precisava ir embora mais cedo e que o pai viria buscar, mas isso não aconteceu. No domingo, os pais perceberam que a filha ainda não tinha chegado e acharam estranho, tentaram contato, mas não conseguiram. 
Na segunda - feira, 22, a família de Rayane espalharam cartazes pela cidade com fotos  e contato caso alguém soubesse do paradeiro da menina, e fizeram um boletim de ocorrência de desaparecimento. 
No decorrer da semana, o celular da menina foi encontrado na altura do km 170 da Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade de Jacareí, e após investigações no aparelho, a polícia descobriu que uma chamada foi feita para o 190, que durou 14 segundos e foi interrompida, o que provavelmente teria sido um pedido de socorro da jovem. 
No último domingo, 28, moradores de Guararema encontraram um corpo. Segundo o Corpo de Bombeiros de Guararema, às 15h54, o Copom solicitou que a equipe fosse até a Avenida Francisco Lerário, porque um corpo havia sido encontrado na área de mata, por lá, no bairro do Lambari, em Guararema. A Polícia Científica compareceu no local, o corpo já estava em estado de decomposição, mas foi possível colher material genético da vítima, o que auxiliou a identificar Rayane Paulino e o autor do crime. Nesta segunda - feira, 29, a mãe da jovem fez o reconhecimento do corpo com base na cor do esmalte e em uma tornozeleira. Na noite desta terça - feira, a polícia prendeu em Guararema,  Michel Flor da Silva, o assassino de Rayane Paulino, que confessou ter matado a jovem. O delegado do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes, Dr. Rubens José Ângelo afirma não acreditar no que Michel diz sobre o que ocorreu naquele fim de semana  e imagens do CSI estão auxiliando na investigação do caso.

Fernanda Guimarães é repórter no Jornal O Novo.