Editorial
A verdade dos Legendários está no campo, não na narrativa
Ação de mogianos no Paraná reforça impacto nacional dos Legendários

Os Legendários de Mogi das Cruzes deixaram suas rotinas e viajaram até Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, uma das regiões mais atingidas pela recente tragédia. Foram Marcelo, Clayton e Rodrigo, parte de um movimento internacional que nasceu na Guatemala e que carrega em seu lema o sentido profundo de AHU: Amor, Honra e Unidade.
Ao chegarem, encontraram uma realidade dura, marcada por perdas, lama, escombros e famílias que viram toda uma vida desaparecer em poucas horas. Em suas redes, Marcelo resumiu bem o impacto da missão: “Foram dias difíceis, tristes. Vimos devastação, luta de uma vida reduzida ao pó. Aqui tudo é vulnerável, menos a marca que deixamos na vida de quem tocamos. Ser um Legendário não é só vestir uma farda laranja e gritar AHU.”
Durante a atuação, o grupo recebeu elogios da Defesa Civil, bombeiros, policiais e autoridades locais, que destacaram a disposição e o preparo dos voluntários. Os mogianos também se uniram a Legendários de várias regiões do Brasil, todos trabalhando lado a lado, levantando entulho, auxiliando famílias e servindo onde a dor era maior.
Enquanto isso, longe do cenário real, alguns setores da mídia marrom e até líderes religiosos que nunca vivenciaram o retiro seguem criando narrativas distantes da realidade. Opinam sobre o que desconhecem, criticam o que nunca viram de perto e tentam rotular um movimento que eles próprios não compreendem.
Mas a verdade se impõe de maneira simples: quem está no campo não responde a quem grita da arquibancada. Os Legendários seguem fazendo o que o editorial mostra, ação silenciosa, entrega prática e solidariedade real. Em meio ao caos, eles provaram que AHU é mais que um grito, é um compromisso com vidas que precisam de mãos, não de discursos.

















