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Ciclone com ventos de até 250 km/h devasta Sul e Sudeste e deixa rastro de destruição em cinco estados
Fenômeno extratropical provocou mortes, alagamentos e danos severos no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro entre a madrugada e manhã deste sábado (8)

O ciclone extratropical que se deslocou pela costa do Sul e Sudeste do Brasil na madrugada e manhã deste sábado (8 de novembro de 2025) deixou um rastro de destruição, com ventos que ultrapassaram 100 km/h em várias regiões e chegaram a 250 km/h em áreas do Paraná, onde um tornado associado ao sistema causou estragos catastróficos.
As regiões mais afetadas foram o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, com registros de mortes, quedas de árvores, destelhamentos, falta de energia e alagamentos. A Defesa Civil mantém alertas e recomenda que a população evite áreas de risco.
Paraná foi o estado mais atingido
No Paraná, a situação foi mais grave. Em Rio Bonito do Iguaçu, cerca de 80% a 90% da cidade foi destruída pelo tornado, com vítimas fatais confirmadas. Outros municípios, como Dois Vizinhos, Cornélio Procópio, Campo Mourão, Candói e Planalto, também registraram ventos intensos e danos severos. Em Curitiba, alagamentos e transtornos marcaram a manhã.
Ventos e estragos no Sul
Nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, rajadas acima de 80 km/h causaram quedas de árvores, destelhamentos e cortes de energia. Em Porto Alegre, Viamão, Guaíba, Capão da Canoa e Osório, residências foram danificadas. Já em Santa Catarina, cidades do interior registraram alagamentos e obstrução de vias.
São Paulo e Rio também sentiram os efeitos
O ciclone chegou ao litoral e interior de São Paulo com ventos que atingiram 109 km/h em São José dos Campos e 99,3 km/h em Santos. Houve destelhamentos, queda de árvores e acúmulo de chuva intenso, especialmente em Campinas. A previsão ainda indica rajadas de até 115 km/h no litoral paulista.
No Rio de Janeiro, cidades como Maricá e a capital entraram em estado de alerta, com relatos de transtornos causados pelos ventos fortes e pela chuva.
Danos generalizados e alerta mantido
Entre os principais danos estão telhados arrancados, postes caídos, falta de energia e centenas de desalojados. Equipes da Defesa Civil seguem atuando nas áreas atingidas, orientando moradores e reforçando que a população permaneça atenta aos alertas meteorológicos.











