Mogi das Cruzes
Mogi das Cruzes reforça cuidados contra a dengue no Dia de Finados
Visitantes dos cemitérios são alertados a adotar medidas para evitar focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti
Com a aproximação do Dia de Finados, que será realizado em 2 de novembro, a Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes está reforçando os cuidados para evitar o acúmulo de água parada durante as visitas aos cemitérios, com a intenção de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue e outras doenças.
Embora os cemitérios sejam áreas estratégicas e monitoradas regularmente pelas equipes do Núcleo de Prevenção e Controle das Arboviroses, uma recomendação importante é não deixar garrafas, sacos plásticos ou recipientes vazios sobre os túmulos, incluindo embalagens plásticas e celofane. Mesmo flores artificiais podem representar um grande risco, pois o acúmulo de água da chuva, pode ocasionar na procriação do Aedes aegypti.
Logo após o feriado, as equipes de controle de arboviroses realizarão uma varredura nos cemitérios para remover materiais que possam se transformar em focos de mosquitos. A Prefeitura tem interrompido uma rotina intensa de ações junto à comunidade, que também deve seguir os cuidados em suas residências e locais de trabalho.
“O período de calor e chuvas intensas é cenário favorável para infestações e propagação da dengue. Por isso é importante cada um cuidar do seu espaço desde já”, explica a secretária adjunta de Saúde, Rosângela Cunha. É importante lembrar que medidas simples, como eliminar pratos de plantas, manter piscinas e caixas de água cobertas e retirar qualquer objeto que possa acumular água, são fundamentais para a prevenção do Aedes.
Dengue em Mogi das Cruzes
Só em 2024, Mogi das Cruzes já contabiliza 10.923 casos confirmados de dengue, com 23 mortes relacionadas à doença. Número que já é o maior registrado na história do município.
Panorama da dengue no Brasil
No Brasil, a dengue continua sendo uma grande preocupação de saúde pública. Em 2023, o país registrou mais de 1,5 milhão de casos da doença, resultando em aproximadamente 1.000 óbitos. As regiões Centro-Oeste e Sudeste foram as mais afetadas, com grande parte dos casos concentrados nesses locais. O clima tropical, associado às dificuldades para eliminar os focos do mosquito, contribui para o aumento dos surtos. Diante disso, o governo brasileiro segue com campanhas constantes de conscientização para que a população se envolva no combate ao Aedes aegypti e ajude a reduzir os impactos da doença.