Alto Tietê
Concessionária Novo Litoral, que administra as praças de pedágio da Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, pretende recorrer contra liminar que suspendeu cobrança
Empresa informou que, tão logo seja intimada pelo Poder Judiciário, analisará as medidas judiciais cabíveis; cobrança só ocorrerá após validação da Artesp

A Concessionária Novo Litoral (CNL), responsável pela administração das praças de pedágio da Mogi-Dutra (SP-088) e da Mogi-Bertioga (SP-098), informou que pretende recorrer da decisão judicial que suspendeu, de forma liminar, a cobrança de pedágio na SP-088.
Em nota enviada ao O Novo, a empresa afirmou que, tão logo seja intimada pelo Poder Judiciário, analisará e adotará as medidas judiciais cabíveis, reforçando o compromisso com o contrato de concessão firmado com o Governo do Estado de São Paulo.
A CNL assumiu, em 1º de novembro de 2024, a gestão de 212 quilômetros de rodovias que conectam o Alto Tietê, a Baixada Santista e o Vale do Ribeira. Desde então, implantou atendimento 24 horas com UTIs móveis, remoção de veículos, combate a incêndios e oito Postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAUs).
Paralelamente, está em execução um amplo programa de conservação viária, que inclui recuperação de pavimento, melhorias na sinalização vertical e horizontal, iluminação, drenagem e contenções. A concessionária ressalta que todos os investimentos serão concluídos antes do início da cobrança, prevista apenas após validação da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), responsável por atestar o cumprimento das exigências contratuais.
Para os moradores de Mogi das Cruzes, a CNL reforça que não haverá cobrança de tarifa para deslocamentos dentro da cidade. Moradores do Distrito do Taboão terão isenção ao cruzar o pórtico P2 (km 40+800) e utilizar o acesso do km 38+300 em uma mesma viagem. Já os motoristas que utilizarem a Estrada da Pedreira pagarão apenas pelo trecho efetivamente percorrido, com desconto de aproximadamente 70%.
O contrato também prevê isenção para motocicletas e descontos progressivos de até 20% para usuários frequentes que utilizarem tag.
A concessionária encerra a nota reafirmando seu compromisso com transparência, diálogo e responsabilidade social, mas deixa claro que pretende adotar medidas jurídicas contra a liminar, o que mantém o debate sobre o futuro da cobrança na Mogi-Dutra em evidência.