O entrevistado desta edição faz parte do sistema público de segurança do nosso país, ele é Cabo da Polícia Militar de Guararema, nasceu na cidade e apesar de ter vivido um tempo fora, retornou desde 2007.
O Cabo Djanir Pinto Alves, 40 anos, é casado e possui duas filhas. Ele comenta nessa entrevista ao Jornal O Novo quais os motivos o levaram a escolher a profissão e a carreira de policial, na qual já atua há 17 anos.
Na vida militar, seu comandante é o Capitão Rodrigo Fernandes, que ao ser questionado sobre o que teria a destacar a respeito de Djanir como pessoa, ou como profissional, afirmou o seguinte: “Eu o conheci em Guarulhos, quando trabalhei lá. E o trouxe pra Guararema quando vim pra cá. Trata-se de excelente profissional e uma pessoa de conduta ilibada. Djanir é um cara de família! De minha extrema confiança.”
Capitão Rodrigo ressaltou inclusive, que o Cabo participou de boas ocorrências na região e até mesmo já foi homenageado na sede do comando geral, assunto também mencionado por ele durante a entrevista. Confira a seguir!
Porque se tornou policial?
"Desde de pequeno me identifiquei com militarismo, nos filmes, e por pessoas da famílias também servirem as Polícias e Exército, venho de família simples, e precisava de uma profissão, juntei o AMOR pela Polícia de São Paulo, prestei o concurso e ingressei em 01 de abril de 2002, na escola de formação de soldados, no CFAP, em São Paulo."
Como foi ingressar na Polícia Militar?
"Sentimento de conquista. Em um concurso muito disputado, 30.000 candidatos para 400 vagas na época, mais a mudança de estilo de vida, onde a partir dali teria que viver a HIERARQUIA e a DISCIPLINA, ter que alinhar a vida com a polícia, abraçar a causa do ESTADO, e aprender a responsabilidade de impor a LEI. Além de saber que em determinado momento lidaria com a VIDA e a MORTE."
Quais foram as maiores dificuldades na sua carreira?
"A maior dificuldade da minha carreira foi responder um Conselho de Disciplina (CD). Fui preso e recolhido ao presídio Romão Gomes, e ser "expulso" das fileiras da corporação no ano de 2012. Fiquei 2 anos fora, trabalhando de ajudante geral, com dificuldade financeira, onde minha esposa Heloisa sustentou a casa, mas graças a Deus, a Polícia Militar, competente e justa, através do Tribunal de Justiça Militar (TJM), que me julgou e me absolveu, e então no ano de 2014 eu fui reintegrado e promovido a Cabo PM, assim voltei a trabalhar na ROCAM. Desde então, a cada dia um reconhecimento que trouxe de volta, a alegria e agora estou com a família feliz, casa própria e o mais importante, servo de Jesus, sou cristão e trabalho com música na Igreja Presbiteriana da Graça em Guararema."
Você se orgulha de ser policial?
"Tenho orgulho de ser. Passei por situações dentro da PMESP, difíceis e até desilusórias, mas nunca perdi o AMOR e a vontade. Sou Policial Militar, onde vou eu sou reconhecido, querido. Aprendi a buscar meu máximo aqui dentro, ser um profissional da segurança pública, alguém culto, educado, mais firme na causa, pronto para agir em qualquer ambiente, até mesmo na crise. Eu sou treinado para não falhar, e não falho!"
O que você pensa sobre a sua profissão no cenário atual do país?
"Vivemos nesse ano uma novidade, onde as pessoas aceitam e nos exaltam. Porém, é uma profissão apaixonante, mas ao mesmo tempo muito delicada, onde sairemos HEROIS ou INIMIGOS. O salário esquecido, sem apoio do estado, mas hoje temos convicção de mudança e o orgulho aumentou de envergar esta farda, onde o homem aumenta suas forças e acaba fazendo até o impossível na causa de defesa da vida!"
SComo foi receber a premiação de Melhor ocorrência do 1º Pelotão (de Santa Isabel)?
"Foi muito louco, porque foi exatamente em Santa Isabel, onde eu saí como processado, preso e EXPULSO. Mas retornei ao mesmo local, com toda essa conquista."
SE como foi ser premiado como “Ocorrência Destaque do Ano de 2018 do Estado de São Paulo”?
"Foi a melhor ocorrência do Pelotão, da Companhia, do Batalhão, do CPA, e do CPM, resumindo em toda a extensão do organograma da PM, ou seja, a melhor ocorrência da Polícia Militar do estado de São Paulo, entre os mais de 70.000 policiais ativos nas elites, como ROTA, CHOQUE, COE, GATE, e etc. Muito grato e constrangido com o resultado."
Para você, qual a importância de receber esses prêmios?
"Em primeiro lugar, isso foi uma resposta pra minha família que sempre acreditou na minha honestidade, profissionalismo e competência. Pessoalmente que sou capaz; profissionalmente que posso crescer, receber promoções e me tornar um oficial da PMESP. O que também me trouxe gratidão a Deus, onde depositei toda confiança e não fui decepcionado."
HOBBY: "Tocar violão"
Um lugar: "Minha casa"
um amor: "Esposa Heloisa
não vive sem: "Família"
o que te define: "Realização "
momento inesquecível: "Retorno à polícia
UMA MÚSICA: "Dependo de ti - Paulo César Baruk "
UMA INSPIRAÇÃO: "Vida de Cristo"