Na primeira semana de novembro, o Sistema Produtor de Água do Alto Tietê (Sipat) opera em uma capacidade de 65,3%, de acordo com os relatórios diários que são divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse indicador reflete um aumento notável em comparação com o mês de outubro, quando as represas que compõem a região estavam operando em um nível de apenas 60,6% da capacidade total.
Adentrando mais profundamente nesse complexo sistema, composto por um conjunto de cinco represas estrategicamente posicionadas, é possível constatar que todas elas ostentam capacidades que excedem 36%. Um destaque notável é a represa de Taiaçupeba, situada entre as cidades de Suzano e Mogi das Cruzes, que apresenta um aumento em seu volume de água, alcançando a marca de 55,23% neste mês, comparativamente aos 40,85% que registrava no mês anterior.
Continuando a análise, a represa de Biritiba, localizada em Biritiba Mirim, registra um nível de 36,38% de sua capacidade, embora tenha experimentado uma ligeira redução em relação ao mês anterior, quando operava a 45,99%. Por sua vez, a represa de Jundiaí, localizada em Mogi das Cruzes, apresenta um índice de 52,82% de sua capacidade no momento, o que representa uma melhoria em relação ao mês anterior, quando operava no nível mais baixo, a 56,31% de sua capacidade.
A represa Ponte Nova, localizada em Salesópolis, exibe um volume de 71,86% de sua capacidade neste mês, representando um aumento em relação aos 67,23% que detinha no mês passado. Por último, mas não menos importante, a represa Paraitinga, também situada em Salesópolis, opera com um notável aumento, atingindo a marca de 82,74%, enquanto no mês anterior seu nível de água era inferior, alcançando apenas 70,28% do sistema. Esses números apontam para uma significativa melhoria no abastecimento de água na região em comparação com o mês anterior.
Além disso, o Sistema Alto Tietê compreende um conjunto de reservatórios, a saber, Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba, que estão interconectados por meio de uma intrincada rede de canais, túneis e estações de bombeamento e adução. A água utilizada por esse sistema é captada na represa de Taiaçupeba e, em seguida, submetida a rigorosos processos de tratamento na estação de tratamento de água de mesmo nome. Este sistema desempenha um papel fundamental ao fornecer água para uma população estimada em cerca de 4 milhões de residentes da zona leste da cidade de São Paulo, ao mesmo tempo em que atende às demandas dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, abrangendo ainda uma parte dos territórios de Mogi das Cruzes e Guarulhos. A garantia de um suprimento de água adequado é de extrema importância para o bem-estar e a qualidade de vida de todos os habitantes dessa vasta região, bem como para o desenvolvimento sustentável e a prosperidade econômica de toda a região.