Mogi das Cruzes

Páscoa deve movimentar R$ 2,1 bilhões no Brasil

Resultado acompanha previsão de crescimento da Associação Comercial de Mogi para a data

Redação

Publicado

há 2 anos

em

Páscoa deve movimentar R$ 2,1 bilhões no Brasil

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A data mais doce do ano deve movimentar R$ 2,16 bilhões no varejo
brasileiro. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC) acompanha o levantamento do Sebrae, que
apontou um crescimento de 57% na abertura de negócios voltados para a
fabricação de produtos derivados de cacau e chocolate. A Associação
Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) aguarda um avanço de 17% em
relação às vendas da Páscoa de 2021 e cerca de 23% se comparado com
o período de 2020.
De acordo com a CNC, o volume de vendas em todo Brasil deve ficar 1,9%
maior que no ano passado, já descontada a inflação. Mesmo com a alta,
o resultado permanecerá 5,7% menor que em 2019 (R$ 2,29 bilhões),
período anterior à pandemia de Covid-19.
Para essa Páscoa, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior
levantados pela CNC, a quantidade importada de chocolates foi de 1,43
mil toneladas, volume 8% maior que no ano passado, mas menor que o
comprado em 2019 (1,87 mil toneladas). Por outro lado, o bacalhau, um
dos pratos típicos da data, apresentou um recuo de 17% em relação às
quantidades importadas para a Páscoa de 2021. A alta do dólar é um
dos motivos que tem influenciado essa compra.
A presidente da ACMC, Fádua Sleiman, lembra que nesta edição, as
vendas de Páscoa começaram mais cedo em decorrência da suspensão do
Carnaval de rua. “No fim de fevereiro os comércios já estavam
vendendo os ovos e produtos para produzir os chocolates. Notamos que o
movimento nas lojas vem crescendo, tendência que deve ser intensificada
nos próximos dias”, analisou.
Segundo informações do Sebrae, os pequenos negócios que produzem
chocolates têm crescido. Em 2019, foram abertos 1.526 estabelecimentos
do tipo, já no ano passado, esse número chegou a 2.397 novos
empreendimentos, dos quais 2.319 foram constituídos por
microempreendedores individuais (MEI). “Muitas pessoas perderam seus
empregos durante a pandemia, e começaram a empreender para conquistar
sua renda, e agora, muitos veem os negócios crescerem e se
expandirem”, afirmou Fádua.